28 de agosto de 2019

Varela de Matos apresenta programa para a Ordem dos Advogados

O candidato a bastonário às eleições para a Ordem dos Advogados (OA) para o triénio 2020/2022, que se realizam no próximo mês de novembro, Varela de Matos, deslocou-se na semana passada a Castelo Branco para dar a conhecer as linhas do seu programa de candidatura.
Varela de Matos refere no currículo de apresentação que nasceu em 1960, na Moita e cresceu no Alentejo.
Destaca que começou a trabalhar aos 10 anos, sendo que exerce advocacia em Lisboa, há 30 anos, e faz apoio judiciário.
A nível político, aos 18 anos, foi eleito autarca e foi candidato à Assembleia da República.
Em 1988 foi admitido por concurso público à Polícia Judiciária (PJ).
Foi professor de Direito do Trabalho na Universidade Autónoma de Lisboa, de 1989 a 1994, bem como diretor da Associação de Comandos e presidente da Mesa da Assembleia Geral de instituições de solidariedade social de apoio à criança e à terceira idade.
Varela de Matos foi candidato a presidente do Conselho Regional de Lisboa da Ordem dos Advogados, em 2010, candidato a Bastonário em 2016 e é novamente candidato a bastonário este ano.
Realça ainda que 50 advogados e advogadas do Distrito de Castelo Branco subscrevem a sua candidatura.
O programa da candidatura destaca que “somos advogadas e advogados e queremos uma Ordem dos Advogados, com os advogados e para os advogados”, defendendo que “a remuneração do Apoio Judiciário tem de ser efetiva, digna e tempestiva e as tabelas têm de ser revistas com urgência; a Caixa de Previdência da Ordem tem de ser auditada e reformada; a procuradoria ilícita é um flagelo que urge combater; os Tribunais têm de ter instalações condignas para os advogados, designadamente com a criação de hubs; os advogados assalariados nas sociedades com faturação superior a 250 mil euros têm de ter contrato de trabalho e ser inscritos na Segurança Social; a formação permanente dos advogados mais jovens é, fundamental; conhecemos e sentimos as dificuldades do acesso e do exercício da profissão; a Ordem tem de apoiar mais os jovens advogados no exercício da profissão e não afastá-los através da existência de elevados pagamentos; o estágio dos advogados estagiários, nos escritórios dos patronos, tem de ser efetuado em condições de rigor e de dignidade que lhes permitam uma aprendizagem efetiva; urge dignificar a condição e a profissão de advogado; tendo a Ordem estatutos, o advogado tem de ter um estatuto; é necessária uma Ordem interventiva, com coragem para enfrentar o problema das relações dos advogados com as magistraturas; a morosidade da justiça é um problema que não se resolve com discursos de ocasião; é necessário fomentar entre os advogados os laços de solidariedade e de convívio”.

28/08/2019
 

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