António Tavares
Editorial
O Carnaval está a aproximar-se a passos largos. Assim, está a chegar uma festa que é particularmente apreciada pelos mais novos, mas que entre os adultos também tem um vasto rol de seguidores. Aliás, o Carnaval, para além de Torres Vedras ou Loulé, onde é imagem de marca nesta altura do ano, tem vindo a conquistar cada vez mais localidades por esse Portugal fora. Castelo Branco não é exceção e, por isso, folia é o que não faltará já na próxima sexta-feira, com o desfile das crianças das escolas do Concelho e, depois, no domingo, com o desfile das coletividades e várias instituições, no qual dão asas à imaginação, para brincarem com tudo.
Afinal o Entrudo é isso mesmo: abordar, de uma forma divertida, temas que, por vezes, até podem ser muito sérios.
Por outro lado esta é também a oportunidade para, de uma forma geralmente sarcástica, fazer críticas políticas, sociais ou de outra ordem. Este ano, certamente, não será exceção, até porque, como é Carnaval ninguém leva a mal, diga-se, em abono da verdade, ao longo do ano o que não faltam são motivos inspiradores, se se tiver em atenção as declarações e as medidas assumidas aos mais diversos níveis, que mais parecem uma brincadeira de Carnaval, mas, afinal, acabam por ser decisões, leia-se brincadeiras, que só podem ser classificadas de mau gosto. É que, para alguns, e não são poucos mais parece que o Carnaval não são três das, mas sim o ano inteiro, porque vivem num mundo que não aquele em que a maioria vive o dia a dia.