António Tavares
Editorial
Agosto está a terminar e o mês de setembro está quase aí. É chegada a altura da reentrada, que este ano, devido à pandemia de COVID-19, será diferente, mas que se espera, para bem de todos, que seja suficientemente pujante, para que se comecem a ultrapassar as dificuldades sentidas nos últimos meses, a todo os níveis, do económico ao social, passando pelo da saúde.
É necessário, e é mesmo imperativo, não esquecer que o novo coronavírus continua por aí, à espreita, pelo que é preciso manter toda a atenção e continuar a respeitar as regras, para que a pandemia não ganhe terreno, tanto mais que o outono está a chegar e com ele a ameaça de uma segunda vaga.
Mas para que tudo tenha uma evolução positiva, também é necessário que a pandemia deixa de ser desculpa para muito que se faz e não se devia fazer, assim como para muito que devia ser feito mas não o é. Isto, porque como já é habitual em todas as crises, infelizmente, o mal de uns é o bem de outros, que numa atitude oportunista se aproveitam das circunstâncias para obter vantagens que, de outro modo, não alcançariam.
Num momento em que a humanidade atravessa um momento difícil, em áreas tão importantes como a saúde e a economia, que afetam a vida de qualquer um, é também a ocasião para o Homem mostra o motivo pelo qual é um ser inteligente e demonstrar a sua faceta humanista. A questão é se o conseguirá!