António Tavares
Editorial
O Natal ainda vem relativamente longe, pois faltam pouco mais de dois meses, mas, como se costuma afirmar: “Natal é quando o Homem quiser”.
A prova disso foi dada no ano passado, quando o presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, decidiu antecipar o Natal dois meses. Parecia uma ideia e uma iniciativa isolada, mas, afinal, não foi, uma vez que o presidente Venezuelano decidiu repetir a receita este ano e naquele país da América do Sul as celebrações natalícias começaram na passada quinta-feira, 15 de outubro.
Tudo isto vem provar que, afinal, o Natal é mesmo quando o Homem quiser, principalmente se esse homem for Nicolás Maduro.
E, face à situação criada pela pandemia de COVID-19, esta será mesmo uma posição acertada. Tudo, porque, as tradicionais festividades natalícias fazem bem à alma e à economia. Algo que daqui a dois meses é uma grande incógnita. Não se sabe como a pandemia vai evoluir e as repercussões que esta terá na vida do dia a dia, mesmo num momento tão simbólicos como o Natal. A prova disso, em Portugal, é que o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, já afirmou que “Se for preciso repensar o Natal em família, repensa-se”, enquanto o Primeiro Ministro, António Costa, afirmou que as “famílias devem começar a pensar o Natal”. Ambas as afirmações feitas com o objetivo de evitar a escalada dos contágios, porque a grande meta é evitar um novo confinamento.
Haja esperança e oxalá tudo corra pelo melhor, para que à boa maneira Beirã se possa visitar o Madeiro. Boa saúde, proteja-se e proteja os outros.