Edição nº 1691 - 19 de maio de 2021

MOÇÃO SOBRE A QUALIDADE DA ÁGUA
Eutrofização das águas dos rios Tejo e Ponsul preocupa deputados municipais

A apresentação de uma moção sobre a qualidade da água nos rios Tejo e Ponsul, que sofrem de eutrofização, com crescimento de algas e plantas, que cobrem os rios com um manto verde, foi um dos assuntos que marcou a última Assembleia Municipal de Ródão.
A preocupação com este problema foi levantada pelo deputado Paulo Roberto, que frisou que tal causa diminuição de oxigénio e perdas de biodiversidade.
Assim, apelou à intervenção da Comunidade Intermunicipal da Beira Baixa (CIMBB) para identificar as origens da poluição que causa a eutrofização, nomeadamente descargas poluentes no Rio Ponsul e na Barragem de Cedillo. E lembrou ainda que a Câmara de Ródão deve interceder para identificar os causadores da poluição.
Já Paulo Delgado realçou que “voltámos a ver manchas verdes nos dois rios. A origem aponta para Espanha. Já aconteceu outros anos, mas não tem afetado a fauna piscícola”, destacou.

IC31 e Barragem
do Alvito esquecidos
A falta de apoios para a concretização de grandes projetos como o IC31, bem como a Barragem do Alvito, duas obras que o Governo “deixou cair”, causaram o descontentamento dos deputados da Assembleia Municipal de Ródão.
Para Paulo Delgado, que lamentou esta falta de consideração para com o Interior, faltam medidas de coesão territorial. “O poder local incrementa o desenvolvimento social e económico, mas a bazuca que aí vem tem pólvora seca para grandes projetos como o IC31 e a Barragem do Alvito”, destacou, lembrando que o IC31 faria a ligação do Interior à Europa via Idanha e Madrid, permitindo a circulação de bens, mercadorias e pessoas. “Ao invés, foram consideradas outras obras, por exemplo no Metropolitano de Lisboa, dando primazia ao Litoral do País”, lamentou, acrescentando que “vivemos em crescente desertificação. Não podemos aceitar o abandono das nossas gentes como mera fatalidade”.
Também o deputado Carlos Gonçalves, da bancada da oposição referiu que a falta de coesão territorial é um problema grave. “O IC31 foi uma promessa eleitoral. Era uma obra importante para todo o Interior do País. Isto penaliza a Região e o País. Não temos peso político para inverter isto”, salientou.
Para o presidente da Mesa da Assembleia, António Carmona, “devemos ser resilientes. Podem não nos ouvir, mas continuamos a defender interesses da Região, mesmo não tendo peso político. Não podemos baixar os braços”.
Paulo Marques

19/05/2021
 

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