PROVA REALIZA-SE NO SEGUNDO FIM DE SEMANA DE JUNHO
Rali de Castelo Branco volta a não ter superespecial
O Rali de Castelo Branco, organizado pela Escuderia Castelo Branco (ECB), na edição deste ano, que decorre de 11 a 13 de junho, a exemplo do que já aconteceu no ano passado, devido à pandemia de COVID-19, não terá a já tradicional superespecial. A garantia foi deixada esta segunda-feira, 31 de maio, pelo presidente da Escuderia, António Sequeira, ao afirmar, na apresentação da prova, que “não estão reunidas as condições”, uma vez que a prioridade vai para o cumprimento das normas definidas pela Direção-Geral da Saúde (DGS) e a salvaguarda da saúde pública.
António Sequeira adianta, por outro lado, que a prova contará com “a presença de 90 equipas”, uma vez que “esse foi o limite definido para a participação”.
Com base nestes pontos, António Sequeira realça que o Rali, “uma vez mais, vai ajudar a dinamizar as economias de Castelo Branco e de Vila Velha de Ródão”, bem como que a prova “vai promover o turismo. Mostrar o que temos nas nossas regiões. Mostrar os motivos pelos quais as pessoas devem voltar a seguir”.
O presidente da Escuderia destaca igualmente que para a organização “as questões ambientais são prioritárias, passando por reduzir a pegada ecológica nos eventos que fazemos”.
Na apresentação da prova, o diretor de prova, Luís Dias, começou por destacar que devido à pandemia “as verificações documentais são on-line. Só as verificações técnicas é que são presenciais”.
O rali propriamente dito começa na manhã de sábado, 12 de junho, com o qualifying, em Vila Velha de Ródão. Depois as equipas regressam a Castelo Branco e já na parte da tarde disputam-se as provas especiais de classificação de Vilas Ruivas I, Foz do Cobrão e Vila Ruivas II.
Domingo, 13 de junho, na parte da manhã, serão cumpridas as classificativas de Dáspera/Sesmo/Salgueiral e de Santo André das Tojeiras. As equipas regressam a Castelo Branco, com estes dois troços a repetirem-se na parte da tarde.
Na apresentação da prova, o presidente da Junta de Freguesia de Castelo Branco, Leopoldo Rodrigues, afirmou que “reconhecemos o trabalho da Escuderia”, bem como que “esta é uma prova importante para Castelo Branco, pois é uma montra da Região. Temos aqui a promoção do território e nós precisamos de promover o nosso território”.
Na mesma linha, o presidente da Junta de Freguesia de Santo André das Tojeiras, Luís Andrade, manifestou o seu “regozijo por mais um ano da prova”, destacando também “o trabalho excelente da Escuderia, ao longo dos anos”. E avançou que “este é um espetáculo em que é divulgado o território”.
A presidente da Junta de Freguesia de Sarzedas, Celeste Rodrigues, também não perdeu a oportunidade de “felicitar a Escuderia, pelo trabalho importante que faz, pois estão a promover a nossa Região, a nossa Freguesia”.
Os elogios vieram também da parte do presidente da Câmara de Vila Velha de Ródão, Luís Pereira, ao afirmar que “Ródão não podia dar outra resposta, a não ser sim, estamos presentes”. Para o autarca a Escuderia “prestigia o desporto automóvel e o nosso território”, vincando a “projeção que a prova dá ao nosso território”, para concluir que “é uma grande festa do desporto automóvel, mas, também, da afirmação de que sabemos fazer as coisas”.
Opinião que é partilhada pelo presidente da Câmara de Castelo Branco, José Augusto Alves, que também não tem a menor dúvida que “o Rali promove o território e mostra o que temos de melhor, que são as nossas gentes, os produtos endógenos, a capacidade organizativa”. José Augusto Alves aborda ainda “o sucesso deste rali, que depende do que no fim queremos”, sendo que os objetivos, “para além da vertente desportiva, é o turismo e a economia”, para concluir que a finalidade “é realizar eventos, atrair pessoas e, no fim, temos o objetivo superado”.
António Tavares