António Tavares
Editorial
A cidade de Castelo Branco está a transformar-se, aos poucos, numa cidade luz, resultado do investimento que está a ser feito no sentido de dotar a iluminação pública com tecnologia led. Assim, quase toda a Zona Histórica está devidamente iluminada, ficando agora a aguardar-se que os melhoramentos também cheguem ao nível do edificado e, de uma vez por todas, os cabos aéreos e nas fachadas das casas desapareçam, de modo a dar a dignidade que é devida ao berço da cidade.
Mas, voltando à iluminação, a tecnologia led, esta não está a ser uma realidade apenas na Zona Histórica, grande parte das ruas e avenidas de Castelo Branco já estão dotadas desta melhoria que, repita-se, dá outro brilho à cidade.
Mas, e há sempre um mas, o que fica por perceber é o motivo pelo qual o centro da cidade continua sem ser contemplado com este tipo de iluminação. Pior, grande parte da zona central da cidade está a ficar mergulhada na escuridão. Vejamos, por exemplo, a zona do Largo da Sé, onde as lâmpadas fundidas são quase, ou mais, que aquelas que funcionam. Cenário que se repete na Avenida Nuno Álvares e na Avenida 1.º de Maio, com a agravante que, nestes dois casos, as árvores bloqueiam a luz das lâmpadas que funcionam. Motivo, para pensar não só na alteração para a iluminação led, mas também numa solução que permita fintar as árvores, sem as afetar, o mesmo devendo ser feito na Avenida General Humberto Delgado.
E, de caminho, bem que o Castelo podia ser devidamente iluminado, para se ver bem à noite, pois de dia já bastam as inestéticas antenas que enxameiam o ponto mais alto da cidade.