CULTURA
Portas do Tempo cruza história com ficção baseada em mitos e lendas
Portas do Tempo é o título do livro da autoria de José Carlos Moura que foi apresentado na passada sexta-feira, 23 de julho, no Salão Nobre da Câmara de Castelo Branco, onde o presidente da autarquia, José Augusto Alves, deu os “parabéns ao autor por este romance” e realçou que “o tempo é aquilo que gostaríamos de ter mais, pois por vezes é escasso”, não deixando, no entanto, de também considerar que “também o aproveitamos muito mal”.
José Augusto Alves acrescentou ainda que “precisamos na nossa região, no País, de jovens autores”.
Por seu lado, João Carrega, da RVJ Editores, avançou que “este é um livro diferente. Portas do Tempo abre-nos a entrada para caminhos ficcionados, onde as histórias se cruzam com personagens, imaginárias ou reais, num cenário de terras perdidas, encantadas e mágicas, em que há cavaleiros templários, Franceses que invadiram o Burgo, lobisomens, bruxas em volta de uma fogueira, um bispo que não resiste aos prazeres terrenos, mouras encantadas ou uma mulher dragão”.
Destaca também que “neste seu livro José Carlos Moura, que em anteriores obras já tinha abordado a temática que lhe é muito querida e que está relacionada com estórias e superstições populares, junta novos condimentos e transporta-nos, também, para o mundo atual em que as novas tecnologias fazem parte do quotidiano, quais novos instrumentos do bem e do mal”.
Acrescentou ainda que “José Carlos Moura dividiu esta sua obra em dois tempos. No primeiro, as portas abrem-se para as histórias ficcionadas atrás descritas, numa cadência que prende a leitura. Surge depois a segunda parte do livro, com crónicas e reflexões curtas, de agradável leitura”.
Já José Carlos Moura começou por “agradecer o apoio da Câmara de Castelo Branco”, para de seguida destacar que Portas do Tempo “é um livro que estabelece uma grande diferença em relação a todos os outros (que já escreveu)”, e relembrou que o primeiro, Contos, Mitos e Lendas, foi publicado em 1996. Tudo para adiantar que “este é de ficção e aborda a história desde o Século XIII até à atualidade” e no qual “é trabalhada a investigação feita ao longo destes anos, numa perspetiva ficcional”.
António Tavares