Edição nº 1732 - 9 de março de 2022

António Tavares
Editorial

Um velho provérbio afirma que “Um mal nunca vem só”. E a história faz questão de garantir que tal é pura verdade.
A pandemia de COVID-19, que ainda continuamos a tentar ultrapassar, era, por si só, um mal de enormíssimas consequências para a humanidade. Desde logo, pelo número de mortes que já soma em todo o Mundo. Mas a isso há a juntar os problemas de saúde causados pelo SARSCoV2, não só os causados na fase da infeção, mas aqueles que ficam e mesmo os que podem ficar, para o futuro. E há mais, esta pandemia, como já se afirmou e reafirmou, trouxe com ela mais crises, como a económica e a social.
Agora, que tudo indicava que se estava no bom caminho para retomar a vida dita normal, surgiu outro mal, o da guerra, com a invasão da Ucrânia pela Rússia. Uma guerra na Europa, que a maioria não julgava possível em pleno Século XXI.
Um pouco por todo o Planeta sempre tem havido guerras, mas não como esta, repita-se, em pleno território europeu. Uma guerra que provoca morte, dor, sofrimento e milhares de refugiados, como não se via desde a II Guerra Mundial.
Mas esta é também uma guerra que ressuscita velhos medos, nomeadamente o do holocausto nuclear, como não existia desde a Guerra Fria.
As perguntas que se colocam são: Para quê a guerra? Para quê tanto mal?, quando a paz devia ser o pináculo da humanidade. Como lembram e relembram a letras de algumas músicas, por exemplo, de John Lennon, como é o caso de Give Peace a Chance ou Imagine.

09/03/2022
 

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