Edição nº 1726 - 26 de janeiro de 2022

Bloco de Esquerda pinta Bancos do Amor em quatro concelhos

O Bloco de Esquerda (BE), no âmbito da campanha para as eleições Legislativas do próximo domingo, 30 de janeiro, pintou quatro Bancos do Amor, na Avenida Nuno Álvares, em Castelo Branco; no Jardim Público da Covilhã; no Jardim das Tílias, no Fundão; e na Alameda da Carvalha, na Sertã.
Os bloquistas afirmam que “em Portugal, o bullying homofóbico e transfóbico ainda é uma realidade, nas escolas e na sociedade; e o acesso ao trabalho, aos serviços públicos e ao usufruto do espaço público continua a ser negado e dificultado às pessoas LGBTQI”, destacando que “atos tão simples como usar um banco público podem resultar em situações de insulto e violência contra pessoas LGBTQI. Por isso, a candidatura do Bloco de Esquerda pelo Círculo Eleitoral de Castelo Branco decidiu criar quatro Bancos do Amor no Distrito de Castelo Branco”.
Com esta iniciativa os bloquistas avançam que, “simbolicamente, queremos mostrar que todos e todas estamos seguros em qualquer banco público do Distrito”.
Nesta área o Bloco propõe medidas como a “criação de uma lei quadro para a promoção do exercício à autodeterminação de identidade de género, expressão de género e do direito à proteção das características sexuais; realização de inquérito nacional sobre a diversidade populacional portuguesa, com enfoque na orientação sexual, identidade de género, expressão de género e características sexuais; criminalização das chamadas terapias de conversão, práticas de tortura infligidas sobre pessoas LGBTQI; proteção das crianças e dos jovens, bem como do pessoal docente e não docente LGBTQI nas escolas; criação de uma entidade pública com competências na área LGBTQI; criação de uma lei de reconhecimento das organizações não governamentais LGBTQI; criação de uma rede nacional de centros de referência LGBTQI nos principais centros urbanos; adaptação de procedimentos e formulários da Administração Pública à realidade portuguesa, na sua diversidade sexual e familiar; reconhecimento legal de identidades LGBTQI como fundamento para a atribuição de asilo e proteção; efetivo acesso à saúde pelas trans e não binárias”.

26/01/2022
 

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