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Edição nº 1740 - 4 de maio de 2022

BARRAGEM DE SANTA ÁGUEDA/MARATECA
Análises à água da Marateca não revelam risco para a saúde pública

O presidente da Câmara de Castelo Branco, Leopoldo Rodrigues, garantiu, na sessão da Assembleia Municipal realizada na passada sexta-feira, 29 de abril, que “não foi detetada nenhuma substância que ponha em risco a saúde pública e a qualidade da água da albufeira da Barragem de Santa Águeda/Marateca”, tendo por base “o relatório das análises realizadas pela Agência Portuguesa do Ambiente (APA), que recebi ontem (quinta-feira, 28 de abril)”.
A informação foi dada na sequência de uma moção em defesa da Barragem apresentada pelo Partido Socialista (PS), aprovada, por unanimidade, na qual é referido que “nas últimas semanas a comunidade Albicastrense foi confrontada com uma estranha situação na Barragem de Santa Águeda/Marateca: centenas de peixes mortos ao longo das margens da albufeira. O inusitado da situação, e a extensão dos seus efeitos, causam sentimentos de perplexidade e de preocupação da população. Aquela albufeira não é, apenas, o principal reservatório de água para abastecimento público do Concelho e da Região, é um dos nossos mais relevantes espaços naturais, pelas espécies de avifauna que alberga e pela sua singular beleza paisagística. A mortandade de peixes que ocorreu, e ainda permanece, carece de explicação plausível, técnica e cientificamente irrefutável, de forma a serenar as legítimas preocupações expressas pela comunidade, consumidores de água e utilizadores daquele espaço natural. Desta forma, a Assembleia Municipal de Castelo Branco insta o executivo camarário a prosseguir as iniciativas encetadas, no sentido de apurar as causas daquele acidente ambiental, que pode, eventualmente, indicar um facto danoso para o ecossistema natural e para a saúde humana. O órgão deliberativo do Município de Castelo Branco pretende, também, que as entidades que detêm atribuições e competências nas matérias relacionadas com a situação, a Agência Portuguesa do Ambiente (APA), a Direção-Geral de Alimentação e Veterinária, o Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF) e a EPAL - Águas de Lisboa e Vale do Tejo, diligenciem uma avaliação competente à situação, que ocorreu/ocorre na Barragem de Santa Águeda/Marateca, para esclarecer cabal e indiscutivelmente a origem daquele evento, de forma a dissipar quaisquer dúvidas e, na medida do possível, a identificar ações que impeçam ou mitiguem a possibilidade da sua repetição futura”.
Refira-se que no período de discussão da moção, Miguel Barroso, da coligação do Partido Social Democrata/Centro Democrático Social – Partido Popular/Partido Popular Monárquico (PSD/CDS-PP/PPM), havia questionado Leopoldo Rodrigues sobre se “tem conhecimento das análises da APA e se são conhecidas as causas”.
Por seu lado, Ernesto Candeias Martins, do Movimento Partido da Terra (MPT), sublinhou que “a moção fica aquém dos problemas que a Barragem tem”, enquanto José Dias Pires, do Partido Socialista (PS), avançou que esta “é uma questão antiga, preocupante para todos”.
Na resposta, Leopoldo Rodrigues, além de dar conhecimento do resultado das análises feitas pela APA, acrescentou que “os peixes mortos são motivo de preocupação, porque a Barragem abastece o Concelho de Castelo Branco e parte dos concelhos de Idanha-a-Nova e Vila Velha de Ródão”, adiantando que “os Serviços Municipalizados de Castelo Branco estão a fazer o controlo da qualidade da água”, porque “a nossa primeira preocupação é com a qualidade da água das torneiras”.
Leopoldo Rodrigues, com base nos resultadas das análises da APA, não deixou de sublinhar que “temos peixes mortos, pelo que estamos preocupados e vamos continuar a procurar a causa” e, pelo meio, explicou ainda que no respeitante aos peixes mortos este é um problema que abrange “apenas uma das espécies, que são os pimpões”, com a particularidade que “os peixes que aparecem mortos são todos adultos, não há peixes pequenos”.
António Tavares

04/05/2022
 

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