Cinco grupos de peregrinos escolheram Proença-a-Nova como primeiro destino para pernoitar na primeira etapa de uma série de pelo menos quatro dias na estrada. Com o mesmo destino em mente, o Santuário de Fátima, grande percentagem dos peregrinos partem desde Castelo Branco, percorrendo diferentes caminhos, mas passando sempre, ora pela vila de Proença-a-Nova, ora pela aldeia de Sobreira Formosa.
Os cinco grupos estiveram, de forma separada, a pernoitar, de dia 9 para 10 de maio, nos bungalows, da Aldeia Ruiva, no antigo Instituto S. Tiago, de Sobreira Formosa, e ainda no Pavilhão Municipal de Proença-a-Nova. Entre eles estiveram, por exemplo, a Associação de Peregrinos de Maria de Castelo Branco. Hugo Franco, um dos responsáveis pela dinamização do grupo, aponta à capacidade “do Município de Proença-a-Nova em alojar tantas pessoas ao mesmo tempo, com tão boas condições. É algo que não se encontra nas proximidades”. Hugo Franco continua e afirma mesmo que “a possibilidade de os peregrinos terem um banho à sua espera ao fim de mais de 50 quilómetros percorridos, pode saber até melhor do que uma refeição. Nem hesitámos quando vimos o espaço”. Cristina Valente, uma das responsáveis pelo grupo de Peregrinos Xendros e Amigos, afirma mesmo que a passagem pelo Concelho de Proença-a-Nova “é quase obrigatória”, seja qual for a rota escolhida.
Hugo Franco aponta ainda à proximidade com o Concelho de Castelo Branco como uma das principais vantagens para se passar por Proença-a-Nova, acrescentando que, ainda que com uma passagem breve, estes grupos acabam por “trazer vantagens para o desenvolvimento da economia local”.

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