BEIRA BAIXA
Sistema de videovigilância de fogos florestais está totalmente operacional
O sistema de videovigilância para a prevenção de incêndios florestais, na sub-região da Beira Baixa, já está totalmente operacional.
A rede do sistema de videovigilância florestal CICLOPE foi objeto de intervenção de manutenção, tendo sido solucionadas anomalias de funcionamento relacionadas com comunicações e energia. A rede ficou, assim, totalmente operacional garantindo, em permanência, a prossecução da sua missão, que é o apoio à decisão operacional, vigilância e deteção de incêndios rurais.
No território da Beira Baixa estão instaladas 17 torres de vigilância e apoio à decisão (TVAD), sendo que 11 foram objeto de uma candidatura da Comunidade Intermunicipal da Beira Baixa (CIMBB) ao Programa Operacional Sustentabilidade e Eficiência no Uso de Recursos (POSEUR), em 2017. A candidatura permitiu o reforço do sistema de vigilância em toda a área territorial da Beira Baixa, com a instalação das novas TVAD. A área coberta com videovigilância, depois da instalação das 11 TVAD pela CIMBB, passou dos 1.972 hectares para os 359.951 hectares cobertos, que representam 77 por cento do território.
O sistema de videovigilância florestal é considerado uma ferramenta essencial de apoio na deteção de fogos e combate aos incêndios, especialmente nesta altura do ano, a fase crítica de incêndios rurais.
Refira-se que o CICLOPE é um sistema de televigilância desenvolvido por uma equipa de investigadores do Instituto de Engenharia de Sistemas e Computadores Inovação (INOV), que está disponível para os operacionais da Guarda Nacional Republicana (GNR) e da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC) nos distritos de Bragança, Porto, Viseu, Guarda, Coimbra, Castelo Branco, Leiria, Santarém, Lisboa e Setúbal, através de uma rede composta por mais de 100 torres de acompanhamento remoto e vários centros de gestão e controlo e de monitorização remota.