Edição nº 1750 - 13 de julho de 2022

António Tavares
Editorial

É a personificação do Inferno na Terra, mais propriamente em Portugal. Até à próxima sexta-feira, 15 de julho, o País está em alerta vermelho. Uma situação de contingência declarada pelo Governo, devido às altas temperaturas e ao perigo extremo de incêndios florestais.
Ou seja, esta semana deverá ser, a cumprirem-se as previsões, um período para por à prova a resistência de qualquer um. É verdade que estamos no verão e esta altura do ano, por estas latitudes, costuma ser quente, mas não tanto e durante tanto tempo. Mas este é o resultado, infelizmente, das já famosas alterações climáticas, que ainda continuam a ser negadas por alguns, resultado de interesses, nomeadamente económicos.
Seja como for, no que respeita aos incêndios florestais, que nos últimos dias têm assolado o País, estão reunidas as condições para uma tempestade perfeita. Em resumo, temperaturas extremamente elevadas, ventos razoavelmente fortes, baixíssimo nível de humidade no ar, seca, terrenos cheios de combustível por falta de limpeza, entre outros. Um verdadeiro barril de pólvora pronto para rebentar a qualquer momento, que como tristemente é sabido pela experiência de anos, pode ser originada por negligência, ou, ainda pior, por um ato criminoso.
Para combater tudo isto, obviamente que cá estarão os valorosos bombeiros, sem esquecer as forças de segurança, mas, como o próprio Governo faz questão de salientar a população também é um elemento de fundamental importância na proteção civil. Que cada um saiba desempenhar o seu papel cabalmente.

13/07/2022
 

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