A deputada do Partido Social Democrata (PSD) eleita pelo Círculo Eleitoral de Castelo Branco, Cláudia André, na audiência à ministra da Coesão Territorial, Ana Abrunhosa, na sequência da discussão em especialidade do Orçamento do Estado 2023, questionou a membro do Governo sobre os descontos nas portagens da Autoestrada da Beira Interior (A23) e o ponto de situação do Itinerário Complementar 31 (IC31).
Cláudia André começou por relembrar que a proposta do PSD em 2021 “aprovada e vertida em lei, e que o governo PS ainda não cumpriu, previa a redução de 50 e 70 por cento nos pórticos daquela altura”.
Por outro lado refere que a proposta de “Orçamento de 2023 refere, no artigo 189.º, que serão aplicados regimes de descontos”, questionando “que regimes são estes? Como se vão traduzir? O que queremos saber é qual o valor das portagens na A23 em 2023? Terão ou não descontos? Como serão feitos esses descontos? Qual o verdadeiro impacto na carteira dos beirões?”.
Ainda que que respeita às vias de comunicação, Cláudia André também quis saber qual o ponto de situação do IC31.
A deputada começou por salientar que “no site da Infraestruturas de Portugal constava, em dezembro de 2021, o anúncio do projeto para a construção do IC31 entre Castelo Branco e Monfortinho, no entanto no mesmo site, no item Principais Empreitadas Rodoviárias em Desenvolvimento, em setembro de 2022, não consta qualquer referência ao IC31, o que significa que ou não está em desenvolvimento ou não é principal”.
Desta forma, e salientando que “queremos uma via principal, não queremos migalhas, nem queremos os restos de algum resquício”, Cláudia André quis saber “qual o ponto de situação do IC31? Qual a dotação orçamental para este traçado?”.

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