Luta contra a portagens
A Plataforma P’la Reposição das SCUTs na A23 e A25 e a Comissão de Utentes dos Serviços Públicos do Médio Tejo reuniram no dia 19 de janeiro, em Castelo Branco, para análise conjunta das implicações do custo das portagens nas regiões que representam e para ponderarem caminhos de intervenção conjunta e ou convergente a desenvolver, tendo em vista a eliminação deste custo de contexto injusto e irracional. Da análise realizada concluíram que as portagens, na A23, tal como na A13, na A24 e na A25 “constituem um custo de contexto enormíssimo que prejudica gravemente a fixação e atração de pessoas, contribuindo para o despovoamento existente, e constitui um custo acrescido para a mobilidade de trabalhadores para trabalhar e da população para recorrer a serviços públicos e para se deslocar para outros centros do País, nomeadamente Lisboa, e para os naturais se deslocarem a visitar os seus familiares e tratar de assuntos na sua terra natal. Por outro lado, não menos importante, as portagens penalizam a atividade económica em geral, diminuem as possibilidades de investimento e os fluxos de turistas que visitam o Interior e eliminam, irremediavelmente, o efeito de quaisquer medidas avulsas dirigidas ao Interior do País e dos concelhos atravessados por estas vias de ligação ao Litoral. Com as portagens, até porque não há alternativas de mobilidade rápidas e de preço acessível, o combate às assimetrias, a coesão territorial do País e o desenvolvimento do Interior e demais regiões periféricas estão seriamente comprometidos”.
Perante isto defendem que “é urgente a reposição das autoestradas sem custo para o utilizador (SCUT), com a abolição das portagens na A13, A23, A24 e A25. Nesse sentido ficou decidido “ponderar a realização de iniciativas e ações conjuntas e ou convergentes em moldes e no tempo que se considere adequado; apelar a uma forte participação na Embaixada da Beira Interior a Lisboa P’la Reposição das SCUTs, que se realizará no dia 25 de fevereiro, às 15 horas, com partida do Marquês de Pombal para a Assembleia da República, onde a CUSPMT se fará representar e usará da palavra; dar continuidade aos contactos entre si, no sentido de haver uma informação sobre as posições e iniciativas que cada uma das estruturas realize”.