Proença-a-Nova deixa marca na Mata Nacional do Bussaco
O presidente da Câmara de Proença-a-Nova, João Lobo, plantou um Tulipeiro da Virgínia na Mata Nacional do Bussaco, a 6 de maio, num dia em que duas outras personalidades plantaram uma camélia e um cedro do Bussaco, nomeadamente Maria Grazina, que é professora da Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra, e Laurence Bindoff, que é professor e consultor em Neurologia da Universidade de Bergen. Ao mesmo tempo dezenas de voluntários participaram na remoção de invasoras, nomeadamente acácias.
O presidente do Conselho Diretivo da Fundação Mata do Bussaco, Guilherme Duarte, que surpreendeu o autarca com a plantação do Tulipeiro da Virgínia, referiu ser esta uma forma de deixar a marca de Proença-a-Nova neste local e um reconhecimento pelo facto do IV Passeio Anual do Pessoal da Câmara se ter iniciado neste espaço. Referiu ainda a floresta como ponto comum entre os dois territórios, ainda características diferentes.
Por sua vez, João Lobo agradeceu a distinção e revelou-se disponível para colaborar com a Fundação em programas de sensibilização a realizar com as escolas do Concelho e em colaborações através do Centro Ciência Viva da Floresta.
Refira-se que iniciativas deste género têm como objetivo promover a conservação da Mata Nacional do Bussaco, localizada no Concelho da Mealhada, e potenciar a renovação deste local que foi doada pelo Bispo de Coimbra à Ordem dos Carmelitas Descalços, em 1628. Pretende-se também divulgar o trabalho que desenvolve em várias vertentes, como a florestal, histórica, cultural, religiosa e militar.
Quanto à árvore plantada, não sendo uma espécie nativa de Portugal, adaptou-se ao microclima da Mata do Bussaco e pode atingir os 60 metros de altura. A flor amarela do tulipeiro é uma característica distintiva e, para quem quiser visitá-lo, este encontra-se plantado muito próximo do Palace Hotel do Bussaco, numa zona que irá receber outras árvores da mesma espécie.