PARA FAZER O LEVANTAMENTO DOS PROBLEMAS
PSD reúne com Bombeiros
A Comissão Política de Secção do partido Social Democrata (PSD) de Castelo Branco, presidida por Pedro Lopes, reuniu com a Direção da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Castelo Branco, para “fazer um ponto de situação sobre problemáticas repetentes, mas também sobre novas situações que afetam o regular funcionamento desta instituição e dos seus operacionais”.
Para os social democratas a respeito do “problema sistémico dos incêndios, urge encontrar soluções transversais para os territórios onde a floresta é um meio de vida e até de subsistência, para que ano após ano a nossas gentes não se vejam roubadas do seu sustento e de investimentos que ficam reduzidos a cinzas. Por outro lado, o flagelo dos incêndios florestais também são inequivocamente consequência de outros problemas mais estruturais, designadamente o abandono rural. Cada vez com menos população residente, o nosso património natural é pasto fácil para as chamas! Fala-se igualmente de combater as alterações climáticas através de um leque diversificado de ações, mas quanto a estas, a inércia governativa tem sido a nota dominante”.
Em comunicado, o PSD avança que “um dos tópicos em cima da mesa fez menção ao ponto de situação do reforço das equipas para a época de incêndios. Foi ainda abordada a preocupação com as temperaturas extremas e ondas de calor prolongadas, a importância dada aos comportamentos de risco que as populações devem evitar e o trabalho realizado nessa mesma consciencialização”.
No encontro foram também “discutidas as medidas e os meios disponíveis pela corporação de Bombeiros de Castelo Branco, relativamente à intervenção precoce e musculada em focos de ignição de incêndios”.
Noutra vertente o PSD realça que “relativamente à gravidade da situação que é sobejamente conhecida e que se prende com as «dívidas crónicas» por parte da Unidade Local de Saúde de Castelo Branco (ULSCB) a algumas associações humanitárias de bombeiros do Distrito, para além de provocarem uma forte pressão nas contas correntes de forma a honrarem os seus compromissos financeiros, também condicionam os serviços de transporte e o seu eficiente funcionamento em prol das suas populações” acrescentando que “apesar de atualmente não existirem situações de incumprimento diretamente com os Bombeiros de Castelo Branco, esta situação deve-nos preocupar a todos”.
Para o PSD “outros dois tópicos de extrema importância para a Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Castelo Branco, prende-se com a formação e a execução dos mais variados cursos e recertificações aos nossos bombeiros, mantendo uma relação de proximidade com outras corporações através da partilha de experiências, de forma a podermos identificar as reais dificuldades e apoiar na aquisição de equipamento necessário para uma resposta eficaz no âmbito da sua missão”.
Por outro lado é destacado que “respeito pelos Bombeiros não é só dizer que são imprescindíveis. É saber que têm de ter condições para poder atuar na defesa das populações, dos bens, do ambiente”, pelo que “a inexistência de um Estatuto do Bombeiro Voluntário é uma realidade que urge resolver rapidamente, bem como, o facto dos Bombeiros serem o único agente de proteção civil que não tem um comando estruturado, como existe na Polícia de Segurança Pública (PSP) ou na Guarda nacional Republicana (GNR).