Edição nº 1800 - 5 de julho de 2023

FESTIVAL ÁGUA MOLE EM PEDRA DURA
Água e granito de São Vicente da Beira animam fim de semana

São Vicente da Beira acolhe, no próximo fim de semana, 8 e 9 de julho, o Festival Água Mole em Pedra Dura que, como realça o presidente da Câmara de Castelo Branco, Leopoldo Rodrigues, “é uma atividade relativamente recente”, uma vez que “havia uma feira medieval, mas decidiu-se, e bem, reencaminhar a iniciativa para outra área”, dando destaque “à água de excelência e ao granito que caracteriza a Freguesia e a Serra da Gardunha”.
Leopoldo Rodrigues realçou que nesta edição do Festival “se optou por uma animação muito centrada nos grupos locais”, referindo-se à Sociedade Filarmónica Vicentina e aos Bombos Vicentinos”.
Isto, enquanto por outro lado também estará em destaque uma exposição de minerais, que resulta de uma recolha feita pela Associação de Defesa do Património Cultural e Natural da Gardunha (GEGA), que incluiu não só minerais da região, mas também de outros pontos do Mundo. Uma mostra que está patente numa sala, mas que dentro de pouco tempo poderá ter um espaço próprio.
Leopoldo Rodrigues destacou também que “São Vicente da Beira já foi sede de concelho, mas com o passar do tempo foi perdendo dimensão, nomeadamente no que respeita à demografia, mas não é isso que diminui São Vicente da Beira, porque tem um património muito grande”. Nessa vertente o autarca reforçou que “São Vicente da Beira é uma terra com história”. Área em relação à qual recordou o “investimento de 100 mil euros que está a ser feito nos altares da Senhora da Orada”, com a atenção centrada no património religioso, que também inclui “o Museu de Arte Sacra, que está em desenvolvimento”, para defender que “a arte sacara é outra área de afirmação de São Vicente da Beira”.
Leopoldo Rodrigues chamou também a atenção para a importância da “valorização da Barragem do Pisco, que durante muito tempo abasteceu o Concelho de Castelo Branco e atualmente é uma reserva estratégia de água, que pode ter um papel importante ao nível do ambiente, da sustentabilidade ambiental e do turismo ambiental”. Com base nisso, defende que “há que intervir e valorizar a Barragem do Pisco, num trabalho em articulação com a Junta de Freguesia de São Vicente da Beira”.
Na apresentação do Festival, o presidente da Junta de Freguesia de São Vicente da Beira, João Goulão, afirmou que “este é um dia muito importante para a Freguesia”, com o regresso de um evento que “vai valorizar e enaltecer a natureza, a cultura e a gastronomia”.
O programa começa no próximo sábado, 8 de julho, às 14 horas, com a abertura da exposição de minerais, na sede da Junta de Freguesia. Às 15 horas chega o contador de histórias Rui Beato e as estátuas humanas. O Festival é inaugurado às 16 horas, com a animação itinerante pelo Grupeto do Coreto. Às 17 horas é apresentado o livro Etnografia de São Vicente da Beira. A música chega às 19 horas, com a atuação da Sociedade Filarmónica Vicentina e continua à noite, a partir das 22 horas, com o concerto de Micaela.
No próximo domingo, 9 de julho, as atividades começam às 8h30, com o passeio pedestre Granito Líquido, com uma rota encenada pelo Váatão. Às 14 horas reabre a exposição de minerais e às 15 horas regressa o contador de histórias Rui Beato e as estátuas humanas. A partir das 16 horas a animação itinerante é assegurada pelos Salta Pocinhas seguidos dos Bombos Vicentinos, às 18 horas. Às 19 horas a Junta de Freguesia oferece uma Sopa da Pedra.
António Tavares

05/07/2023
 

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