A Associação Académica de Castelo Branco (AACB) foi empossada na passada sexta-feira, 5 de janeiro, no auditório da Escola Superior de Tecnologia (EST) de Castelo Branco. Assim, estão já em funções os órgãos que durante este ano estarão à frente da Associação, que está a cumprir o seu segundo ano de vida e que continua a ser liderada por Alexandre Pinto Lobo, que foi reconduzido no cargo.
Na cerimónia de tomada de posse Alexandre Pinto Lobo, depois de recordar o primeiro ano de vida da Associação, que “começámos do zero”, começou por se referir a Idanha-a-Nova, ao afirmar que “quem me conhece sabe perfeitamente o valor que eu dou à Escola Superior de Gestão de Idanha-a-Nova (ESGIN), bem como aos estudantes que nela estudam e que vivem a vida académica naquela vila”. Isto, para adiantar que, “mais uma vez, a Associação Académica, em parceria com a Associação da ESGIN, organizou o Conhecer Idanha, um evento em que todos os estudantes do Instituto Politécnico de Castelo Branco (IPCB) vão a Idanha-a-Nova passar um fim de semana, conhecendo um pouco as tradições, o espírito académico”, sendo a oportunidade “de alguns perceberem o verdadeiro significado de um adufe para aquela vila e, no final, quando regressam, trazem com eles um bocado de Idanha no coração”.
Uma atividade em relação à qual, Alexandre Pinto Lobo adiantou que “esperemos este ano voltar a fazer acontecer esta dinâmica em Idanha-a-Nova, aumentando mais uma vez o número de participantes neste evento que é realizado em Idanha, mas em que todos os estudantes do Politécnico têm oportunidade de conhecer e participar, sem custos”, sublinhando que “só é possível isto acontecer com a parceria do nosso Município de Idanha-a-Nova, a qual agradecemos na pessoa do presidente Armindo Jacinto que desde o primeiro dia apoiou e fez acontecer”.
Alexandre Pinto Lobo recordou, de seguida, algumas das atividades realizadas ao longo do último ano, para realçar que “a Semana Académica voltou a acontecer em Castelo Branco. Voltámos a reerguer um evento que já não era organizado há seis anos na nossa cidade, e que muita falta fazia aos estudantes”.
A isto acrescentou a Bênção das Pastas e o Arraial de Finalistas, “este último organizado pela AACB em parceria com as AE e Núcleo de Alunos e que no final o valor remanescente foi distribuído por partes iguais pelas AE e Núcleo”.
No rol de referência coube também a Taça do IPCB, “um evento que durou uma semana e que contou com a participação das seis escolas do nosso Instituto, sendo que os prémios foram entregues na 1ª Gala do IPCB, no dia do seu aniversário”.
Igualmente relembrada foi a Noite de Fados na Zona Histórica de Castelo Branco, organizada em parceria com a Junta de Freguesia de Castelo Branco, “à qual agradecemos” e que “teve um resultado bastante acima das nossas expectativas”, uma vez que “conseguimos encher a Praça de Camões de espírito académico, recordando os tempos passados da escadaria da antiga Biblioteca Municipal”.
Os agradecimentos foram também para o presidente da Câmara de Castelo Branco, Leopoldo Rodrigues, pelo “apoio que nos deu para trabalharmos durante este mandato civil” e frisar que “a sede da Associação Académica, na Zona Histórica, já passou de um sonho a uma realidade”, para concluir que “gostaríamos de poder, em breve, inaugurá-la e para além de uma sede para reuniões de direção, ser um espaço para a cidade”. Tanto mais, adianta que “pretendemos, numa parte da sede, criar o Museu Académico, onde estará a história académica, para que todos aqueles que vêm estudar e que um dia voltem para visitar a cidade, tenham um local onde está a história académica da nossa cidade”.
Alvo de agradecimento foi também o presidente do Politécnico, António Fernandes, pelo “apoio entregue à AACB e, para além disso, o facto de ser um presidente presente, aquele que quando os estudantes precisam corresponde e está connosco, sempre que necessário”.
Com base nisso Alexandre Pinto Lobo falou num “projeto, o espaço académico Politécnico, situado na residência de estudantes do IPCB, disponível 24 horas por dia, para todos os estudantes do nosso Instituto. Um espaço que pretendemos dar-lhe a requalificação que ele merece, e contamos com a ajuda do Politécnico. O projeto está feito e na semana que vem (esta semana) será entregue ao presidente, para podermos avaliar como poderemos dar início à obra”.
Pelo meio Alexandre Pinto Lobo não perdeu a oportunidade de se referir a “outro ponto fundamental, que é o facto de a Associação Académica ter sempre primazia em trabalhar com as empresas locais, foram cerca de 200 mil euros, que corresponde a cerca de 85 por cento do nosso orçamento total, investidos em serviços prestados com empresas locais, o qual temos imenso orgulho em trabalhar e que pretendemos continuar, porque são eles que nos apoiam quando precisamos e é com os empresários locais que pretendemos continuar a trabalhar”.
Presente a cerimónia, o presidente da Câmara de Castelo Branco, Leopoldo Rodrigues, elogiou “a prova de grande dinamismo da Associação Académica” e sublinhou que “valorizamos muita a presença dos estudantes na cidade e no Concelho”, até porque “o Politécnico é uma entidade importantíssima”.
Leopoldo Rodrigues não perdeu também a oportunidade de recordar “uma ambição antiga, a sede da Associação Académica, que está em vias de se concretizar”, para concluir que “a cidade, com a presença dos estudantes, é uma cidade mais alegre, mais divertida”.
Por seu lado, o presidente da Câmara de Idanha-a-Nova, Armindo Jacinto, assegurou que “cá estamos, para ajudar a Associação Académica e a Associação de Estudantes da ESGIN a desenvolverem as suas atividades”, entre as quais destacou o Conhecer Idanha.
Já o presidente do Politécnico, António Fernandes, destacou o “o privilégio para o Politécnico de ter uma Associação Académica como esta e um presidente como este (Alexandre Pinto Lobo)”, referindo que “havia um desígnio antigo, uma Associação Académica, que tem uma face, que é Alexandre Pinto Lobo”.
A Associação Académica foi ainda felicitada por Sílvia Resende, em representação da Junta de Freguesia de Castelo Branco, que realçou que “urgia criar um espírito de união, o que aconteceu com a Associação Académica”.
António Tavares

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