O SEMPRE – Movimento Independente afirma, em comunicado que “há posições políticas que se tomam, sem serem explicadas as suas razões, mas na verdade desconfia-se”, e adianta que isto “vem a propósito do voto contra, por parte do Partido Socialista (PS) e da abstenção do Partido Social Democrático (PSD), relativo à moção apresentada pelo SEMPRE, para um melhor funcionamento das reuniões do executivo”.
Sobre este tema é recordado que “no início deste mandato, ficou decidido que as gravações áudio das reuniões de Câmara públicas fossem enviadas com celeridade para os vereadores. Na verdade, esta decisão foi cumprida, até determinada altura, sendo esta decisão cumprida, no mesmo dia ou nos dias seguintes. Acontece, que o cumprimento desta decisão, tem vindo, ultimamente a não ser cumprida. Hoje mesmo, dia 7 de fevereiro de 2024, os vereadores ainda não receberam a gravação da reunião do dia 19 de janeiro de 2024”, realçando que, “no mínimo, parece estranho, as razões que levam a este atraso”.
O SEMPRE acrescenta que “para além disto, o senhor presidente de Câmara, no início do mandato, afirmou que as reuniões de Câmara iriam ser transmitidas em direto, algo que até hoje não se verificou”, bem como que “numa ânsia de tudo propagandear, o Município transmite em direto, na sua página, uma quantidade considerável de cerimónias e eventos, dos mais relevantes aos mais irrelevantes, despendendo para isto uma verba considerável. Transmite igualmente a sessões da Assembleia Municipal, o que consideramos muito positivo”.
Foi neste contexto que o SEMPRE, apresentou na última reunião do executivo, a moção Por um melhor funcionamento das reuniões do executivo, na qual se propõe a gravação áudio de todas as reuniões e a transmissão em direto, das reuniões públicas.
O SEMPRE realça que “escandaloso, foi a votação o PS e do PSD, relativo a esta moção, apresentada pelo SEMPRE. Na verdade, das duas uma, ou o PS e o PSD têm medo de exporem as suas posições publicamente e até receio da avaliação destas, ser feita por muito mais pessoas, ou desconsideram desta forma, a Câmara, onde são decididos os destinos do Concelho. No início do mandato, afirmavam ser importante a participação dos munícipes nas reuniões de Câmara e enchia-se a boca de democracia participativa, agora recusam-na, o que demonstra também insegurança quanto ao seu desempenho. Na verdade, talvez fosse uma catástrofe, para aqueles partidos, que um maior número de munícipes, pudessem avaliar o seu desempenho, nos destinos do Concelho de Castelo Branco. Para além disto, o PSD, deve ter considerado mais importante, mais um apoio ao PS, o que demonstra igualmente, uma posição cega, no custe o que custar, nesta posição”.

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