Edição nº 1863 - 2 de outubro de 2024

ELEIÇÕES PARA A CONCELHIA DO PSD
João Paulo Benquerença quer Unir, para construir o futuro

João Paulo Benquerença apresentou esta segunda-feira, 30 de setembro, a sua candidatura à Comissão Política de Secção do Partido Social Democrata (PSD) de Castelo Branco, sob o lema Unir, para construir o futuro.
Um lema para o ato eleitoral do próximo dia 12 de outubro que surge como resultado da “necessidade de unir os militantes e simpatizantes”, porque, como realçou, “de facto, só com um partido unido conseguiremos construir o futuro”. Nesta matéria João Paulo Benquerença fez questão de deixar claro que “convém referir que a unidade que desejamos não é a unicidade”, uma vez que “não queremos, nem desejamos, pensamentos únicos. Queremos, isso sim, agregar à volta do PSD, pessoas com opiniões diversas, com a vontade das representar e defender, de forma frontal e leal, como nós nos apresentamos e defendemos as nossas”.
Mais à frente o candidato realçou também que “é fundamental abrir a sede do Partido às pessoas, sejam elas militantes, simpatizantes ou simpatizantes. Temos que abrir as portas à sociedade civil, às pessoas, pois só com elas seremos capazes de erguer bandeiras e liderar processos”.
Frisou igualmente que “para construir o futuro, sabemos que é fundamental deixar de ser alternativa à governação municipal. Queremos ser governo. Queremos liderar os destinos de Castelo Branco, da nossa Região. Queremos oferecer a Castelo branco uma candidatura forte, inclusiva e ganhadora, no fundo, apresentar um projeto com uma visão estratégia para o futuro, o qual permita à nossa cidade voltar a ser líder regional, como foi nos tempos do nosso primeiro subscritor, César Vila Franca”, recordando a obra feita.
João Paulo Benquerença defendeu que “o PSD tem de deixar de ter medo de assumir as bandeiras, definir objetivos, ambicionar apresentar políticas de desenvolvimento para o nosso concelho e para a nossa Região. O PSD de Castelo Branco não pode continuar a olhar para esta sangria nos servições públicos e para o esvaziamento das suas competências, fingindo que nada se passa. A Região precisa de um PSD interventivo, que defenda as suas gentes e as suas instituições até ao fim. Temos de voltar a defender os nossos, temos de voltar a ser PSD. O PSD de causas e das pessoas que, felizmente, já fomos”.
Para alcançar tudo isto, João Paulo Benquerença falou nos objetivos, sendo que, “por um lado, para unir o Partido, vamos dinamizar fóruns de debate sobre os mais variados temas e, desta forma, trazer os militantes à sede do Partido, dialogar com eles, desenvolver e implementar estratégias com eles, para que todos nos possamos sentir parte integrante, participativa e ativa, em prol da construção do futuro que ambicionamos”.
A isto acrescenta que “vamos voltar a dar vida ao Movimento das Mulheres Social Democratas”, assim como “queremos uma colaboração muito próxima com a juventude Social Democrata (JSD)”.
Com base nisto assegurou que “para construir o futuro, o PSD tem de se apresentar a eleições com uma cara nova. Com alguém que não tenha nada a ver com o passado recente, que nos tem consecutivamente conduzido a este caminho de desertificação, de inoperância e de estagnação. Alguém que venha resgatar Castelo Branco das mesas de negociação escondidas. Alguém com provas dadas, sem medo, que tenha os olhos no futuro, com uma visão ampla e estruturada, que seja capaz de envolver toda a gente. Alguém que perceba que as freguesias estão a morrer e que, se nada for feito, morrem mesmo”.
Por outro lado, assegurou que “é claro como a água que connosco o PSD não será refém de uma candidatura submissa a outros interesses, não será secundarizado por nenhum movimento e colocará o superior interesse da nossa Região como pilar fundamental da candidatura autárquica”.
João Paulo Benquerença afirmou também que “os militantes, nestas eleições, têm a oportunidade de enviar uma mensagem clara. Apoiar uma candidatura própria, com a força do PSD. Uma candidatura inclusiva, liderada por um dos nossos, que quer fazer crescer Castelo Branco, ou apoiar uma outra candidatura que não se sabe muito bem o que é, mas que nos parece irá retumbar num estrondoso desastre, com o PSD a regredir ainda mais, a perder influência e, sobretudo, a não ser capaz de liderar, nem de apresentar soluções para a nossa Região”.
Por seu lado, Celeste Paixão afirmou que “é com grande honra e sentido de responsabilidade que farei parte dum projeto que acredita profunda e convictamente no poder da cooperação, na importância da ética e, acima de tudo, na capacidade de dialogar e construir pontes, mesmo em cenários de adversidade”.
Celeste Paixão destacou que “vivemos tempos em que a política, muitas vezes, é vista como um campo de batalha onde os adversários são tratados como inimigos”, para defender que “isto é uma visão polarizada, que coloca a discordância como uma falha de caráter e não como uma oportunidade de enriquecer o debate”.
Posição que serviu para assegurar que “a nossa lista nasce da vontade de fazer mais e melhor pelo Concelho e pelo nosso Partido” e salvaguardar que, “no entanto, queremos deixar desde já muito claro, que não vemos as outras listas como inimigas. Longe disso! Somos adversários, sim…, mas com ética, educação e respeito”.
Para as eleições de 12 de outubro, a lista para a Mesa do Plenário de Secção é presidida por Celeste Paixão, que tem Gilberto Martins como vice-presidente, enquanto os secretários são João Nunes e Hélder Ribeiro.
Na lista para a Comissão Política de Secção, a acompanhar o candidato à presidência, João Paulo Benquerença, surgem os nomes de Paulo Moradias e Luís Pires como vice-presidentes; Maria Alice Almeida como secretária; e José Carlos Alvarães como tesoureiro.
António Tavares

02/10/2024
 

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