Edição nº 1890 - 9 de abril de 2025

António Tavares
Editorial

O período de entrega da declaração de IRS de 2024 arrancou dia 1 de abril e decorre até 30 de junho. Um dever fiscal que se repete todos os anos, mas que este ano está a revelar um amargo de boca para os contribuintes, porque estão a contactar que o reembolso será menor, ou, nalguns casos, que vão pagar importo pela primeira vez.
Na realidade os contribuintes não estão a pagar mais impostos, o que acontece é que como adiantaram menos imposto a Estado, por via da retenção na fonte, agora a devolução do imposto pago em excesso é menor, ou implica mesmo que haja que pagar. Ou seja, a longo de 2024 receberam mais ao final do mês e agora o reembolso é menor.
Isto resulta do facto de no ano passado o IRS ter descido duas vezes.
Por um lado, o Orçamento do Estado de 2024 atualizou os escalões em três por cento e reduziu as taxas entre 1,25 e 3,5 por cento até ao quinto escalão.
Por outro, o Partido Socialista (PS), com a ajuda do Chega, conseguiu ver aprovado um alívio fiscal, que levou a uma descida entre 0,25 e 1,5 por cento até ao sexto escalão, com efeitos a 1 de janeiro de 2024, o que fez com que nos meses de setembro e outubro os descontos tenham baixado.
O certo é que agora chegou o momento de acertar as contas e se no ano passado soube bem ter mais dinheiro no fim do mês, agora a outra face da moeda revela um menor reembolso ou mesmo pagar imposto.
Resumindo e concluindo, o reembolso de IRS, que para muitos representava um momento de desafogo, com um dinheiro extra para pagar algumas despesas, já não é o que era.

09/04/2025
 

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