Edição nº 1919 - 5 de novembro de 2025

TOMADA DE POSSE DOS ELEITOS PARA OS ÓRGÃOS DA JUNTA DE FREGUESIA
José Dias Pires assegura “transformar um programa num roteiro efetivo de ações”

José Dias Pires, na sequência da vitória do Partido Socialista (PS) nas eleições Autárquicas de 12 de outubro, foi reconduzido para o segundo mandato como presidente da Junta de Freguesia de Castelo Branco, na cerimónia de tomada de posse realizada na passada quinta-feira, 30 de outubro, no auditório da Escola Superior de Educação (ESE) de Castelo Branco.
José Dias Pires realçou que “ao partirmos para a candidatura que nos trouxe até aqui, sabíamos, desde logo, que era, e é, fundamental perceber como as pessoas nos veem. E, nessa perspetiva, a sua resposta foi clara. Renovaram, na candidatura do PS, a responsabilidade de liderar o trabalho comunitário, exigindo que continuemos no mesmo caminho dos últimos quatro anos e que é o de conseguir consensos políticos e comunitários para um trabalho apenas dirigido a uma meta principal, que é ouvir todos, pensar com todos e servir a todos”.
Realçou também que “a não existência de uma maioria de um partido ou coligação na Assembleia de Freguesia para o quadriénio 2025/2029, determinou que dialogássemos com os representantes dos eleitos pelas restantes forças políticas, procurando saber quais eram as suas expectativas em relação a próximo mandato, no que concerne à sua representatividade nos órgãos da Freguesia”. Tudo para adiantar que “foi possível conjugar um posicionamento que respeitasse e reconhecesse as correspondentes dimensões de representação comunitária das diferentes forças políticas presentes na Assembleia de Freguesia, o que nos permitiu, com tranquilidade, chegar à composição dos dois órgãos da Freguesia”.
José Dias Pires sublinhou, de seguida, que “sabemos que estamos obrigados a transformar um programa num roteiro efetivo de ações. E fá-lo-emos”, para avançar que “desejamos ser reconhecidos pelo nosso contributo no trabalho coletivo”, havendo cinco etapas a percorrer, que são “conhecer o passado da comunidade, para saber como continuar, refazer ou mudar o que for necessário; perceber o passado, especialmente os acertos, para aprender com eles e poder potenciá-los; saber o presente, para poder enfrentar os grandes desafios, aproveitar todas as potencialidades e enfrentar as principais dificuldades; viver o presente; querer o futuro”.
Por outro lado, o presidente da Junta referiu-se a “cinco compromissos globais”, que passam por, “de forma denodada, cuidada e exigente, dar especial atenção e ênfase aos processos de parceria com as estruturas associativas; acompanhar as iniciativas de cidadania que conduzam a uma efetiva inclusão comunitárias das pessoas com limitações congénitas ou adquiridas; promover a igualdade de oportunidades, em casa, no emprego, na cultura e no lazer, estando atentos às condições para acesso real à aquisição ou demonstração de competências comunitárias; ter consciência do trabalho comunitário a fazer baseado num princípio de facilitação e partilha de toda a informação; contribuir para a criação de condições de propiciem a intervenção em todos os domínios da vida comunitária, através da perceção das virtualidades e das limitações comunitárias e das melhores formas das potenciar ou superar”.
Na mesma cerimónia foi também eleito o novo presidente da Mesa da Assembleia de Freguesia, que é Carlos Matos, da coligação SEMPRE Por Todos.
Neste órgão, o representante do Chega, Miguel Vítor, afirmou que “prometemos fazer uma oposição construtiva, de acordo com os ideais do nosso partido”.
Por seu lado, Ana Poças Gonçalves, da Iniciativa Liberal (IL), apontou para “o esforço colaborativo em prol do interesse comum” e defendeu que “o que deve prevalecer é o compromisso firme com a Freguesia e os seus residentes”, para concluir que “a nossa ambição é uma gestão próxima, transparente e focada nos cidadãos”.
Já Carlos Matos, da coligação SEMPRE Por Todos, assegurou que “seremos oposição com seriedade e respeito, construtiva e responsável” e adiantou que “vamos propor, para ajudar a criar soluções. Criticar quando for preciso, mas com crítica construtiva, mas também valorizar o que está bem”.
Pelo Partido Socialista (PS), Carlos Camões realçou “a missão de continuar a servir os nossos fregueses” e sublinhou que “o diálogo institucional não é sinal de fraqueza, mas maturidade democrática”.
António Tavares

05/11/2025
 

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