Nercab e AIP apresentam Convenção Empresarial Sobreviver e Crescer
Empresas fecham devido à diminuição do crédito
Entre 2008 e junho de 2013, cerca de 170 mil empresas portuguesas cessaram a sua atividade em Portugal, mais por culpa da diminuição do crédito às empresas do que das próprias medidas de austeridade a que estas estiveram sujeitas.
Esta leitura do presidente da Associação Industrial Portuguesa (AIP), foi transmitida aos jornalistas quinta-feira, em Castelo Branco, nas instalações do Nercab, durante a apresentação da Convenção Empresarial Sobreviver e Crescer, que decorre no dia 9 de outubro, no Centro de Congressos de Lisboa.
José Eduardo Carvalho que conjuntamente com o presidente do Nercab, António Trigueiros de Aragão, fizeram a apresentação da convenção, considera mesmo que as empresas e empresários que conseguiram sobreviver “foram uns heróis”.
Por outro lado, disse que agora o importante é refletir sobre os reais problemas que afetam empresas e empresários. “Temos que colocar as empresas no centro desta reflexão”, referiu.
José Eduardo Carvalho enalteceu ainda o trabalho que o Nercab tem vindo a desenvolver na Região e sublinhou que a convenção empresarial de 9 de outubro, será a maior concentração nacional de empresas registada no País.
Por seu turno, o presidente do Nercab, sublinhou que o mais importante é que os empresários estejam unidos nesta convenção.
“Estamos a lutar por um país e por uma classe que deve ser cada vez mais dignificada”, disse.
António Trigueiros de Aragão realçou ainda a importância que esta convenção tem para os empresários da Região e nacionais, visto que os problemas que os afetam são transversais.
“Vamos falar de coisas muito concretas, daquilo que nos afeta no dia a dia e vamos falar do futuro”, referiu.
O presidente do Nercab sublinha ainda que não se pode ter “vergonha” de conhecer qual é a realidade do tecido empresarial nacional e espera que desta convenção, que tem já 1.161 empresários inscritos, sendo cerca de meia centena da Região de Castelo Branco, possam sair ideias para outro tipo de ações a realizar futuramente.
Carlos Castela