4 Setembro 2013

PAULO MORADIAS APRESENTA MEDIDAS PARA O CONCELHO
Alívio de 3,5 milhões de euros na carga fiscal dos albicastrenses

Paulo moradias.jpgO candidato do Partido Social Democrata (PSD) à Câmara de Castelo Branco, nas eleições Autárquicas do próximo dia 29, Paulo Moradias, deu a conhecer segunda-feira, as propostas com que pretende avançar, caso conquiste a autarquia albicastrense.
O conjunto mais significativo respeita ao alívio da carga fiscal dos albicastrenses, área em que o candidato aponta para um pacote de cinco medidas, que conduzem a uma redução entre “três e 3,5 milhões de euros”.
Para alcançar esse objetivo um dos compromissos passa pela redução do Imposto Municipal sobre Imóveis (IMI). Um imposto sobre o qual realça que “o coeficiente de localização é um fator que depende da autarquia”, para adiantar que “o compromisso é nas freguesias de Castelo Branco e Alcains promover a alteração, de modo a tornar mais juntos os valores patrimoniais”.
Ainda sobre o IMI, mas com a atenção centrada na desertificação das freguesias, aponta para “a promoção do investimento económico nas freguesias, nas questões fiscais, de modo a promover a fixação ou até o retorno das populações”. Assim, retirando Castelo Branco e Alcains, para as restantes “freguesias do Concelho e para os pólos rurais de Lentiscais e Taberna Seca”, propõe “a isenção de IMI”.
Paulo Moradias abordou depois a questão da reabilitação de imóveis, para em relação às mesmas freguesias e aos dois pólos rurais assumir o compromisso da “isenção de licenças de licenciamento para reabilitação de habitações devolutas”.
No que respeita à carga fiscal, um último ponto relaciona-se com o processo burocrático de abertura de espaços comerciais, apontando para a “simplificação dos processos de licenciamento e para a isenção de taxas de licenciamento”.

Respostas às preocupações
dos albicastrenses
Resultado dos contactos mantidos com a população, Paulo Moradias abordou outros temas, começando por referir que na última Assembleia Municipal “foi apresentada a resolução para um problema social, o Bairro do Grilo”. Defende, agora, que “o problema não foi resolvido, assistiu-se foi ao milagre da multiplicação de problemas”.
Realça que é “um problema que prolifera em vários locais da cidade e arredores”, classificando-os como “problemas extraordinariamente graves de segurança, de ordem social e de saúde pública”, para reiterar que nada foi resolvido. O problema foi multiplicado e seremos nós a resolvê-lo, a partir de outubro”.
Outro ponto que o candidato pretende ver esclarecido, tem a ver com o Aterro de Resíduos Industriais Banais. Matéria em que sublinha o “sentido pedagógico”, ao falar sobre “a qualidade do ar em Castelo Branco e da qualidade dos lençóis freáticos que circundam o Aterro e o próprio Rio Ponsul”.
Paulo Moradias afirma que “um facto são os cheiros”, admitindo que “os lençóis freáticos exigem outro tipo de avaliação”.
Por isso defende que “a autarquia deve apresentar dados, resultantes da avaliação de uma entidade idónea, sobre a qualidade do ar que respeitamos em Castelo Branco. Dados que devem ser apresentados para todas as pessoas ficarem descansadas”.
O candidato afirma também que “a autarquia deve esclarecer a prevista demolição de mais dois módulos do ex-Quartel de Cavalaria, na Devesa”, defendendo que “um erro não se resolve com outro erro”. Explica que “fruto do erro da implantação do Centro de Cultura Contemporânea se comete outro erro, ao eliminar mais uma parte da memória desta cidade”, pelo que “o nosso compromisso é que não serão demolidos”.

Com as atenções
na campanha
Paulo Moradias, por outro lado, apela a que haja “ética e lisura de comportamentos na campanha eleitoral que vai acelerar a partir de dia 16”.
Assim, o apelo que fica vai no sentido que “todas as inaugurações a ser feitas, o sejam até dia 15 de setembro”, denunciando que “nos últimos dias e semanas se tem assistido a atos de inauguração que têm servido para campanha eleitoral e apelo ao voto, o que não é aceitável, nem ético”, concluindo que “as obras que estão a ser inauguradas são pagas com o nosso dinheiro e nenhum de nós deu autorização para servirem de apelo ao voto”.
Ainda sobre a campanha, adianta que “não gostamos da destruição de propriedade pública, com o início da colocação de alguma publicidade eleitoral”, referindo-se. em concreto, “a um painel da candidatura socialista no centro da cidade”. Afirma que “é uma questão de princípio, não está em causa o valor”, explicando que, por um lado, “há a questão do civismo dos lugares de estacionamento” e, por outro, “furaram o alcatrão que terá que ser reposto”, concluindo que “se for o PS a pagar, tudo bem”.


Reunião de candidatos em Alcains
Entretanto, a próxima ação do candidato social democrata já está agendada para domingo, às 21 horas, no Solar Ulisses Pardal, em Alcains. Local onde se reunirão todos os candidatos do PSD às juntas de freguesia, à Câmara e à Assembleia Municipal, tratando-se de um encontro aberto à população e que se realiza naquela vila “para valorizar as freguesias”. O objetivo foi retirar a iniciativa da cidade, “onde tudo se faz. Assim é na segunda freguesia mais importante do Concelho”.

António Tavares

04/09/2013
 

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