O Instituto Politécnico de Castelo Branco (IPCB) apresentou um saldo positivo superior a um milhão de euros em 2014, segundo o Relatório de Atividades e Contas Consolidadas apresentado segunda-feira.
O presidente do Politécnico, Carlos Maia, explicou que apesar das dificuldades, a situação financeira da instituição tem estado sempre controlada.
“Passamos com um saldo de 1,056 milhões de euros que já têm destino. Trata-se de um orçamento superavitário, facto que neste momento não será muito frequente ao nível de muitas instituições. A minha perspetiva é de satisfação e de agradecimento a toda a instituição”, disse.
O documento, foi aprovado pelo Conselho Geral do Politécnico, por unanimidade, e das 49 medidas propostas para 2014, apenas seis não foram atingidas.
Carlos Maia adiantou ainda que o balanço é claramente positivo, apesar das restrições financeiras cada vez maiores.
Contudo, sublinhou também que “não devemos embandeirar em arco nem o resultado nos deve tirar a lucidez. O Politécnico necessita de uma reorganização e é aí que nos devemos focar de forma livre”.
Carlos Maia informou também que foi feito um levantamento da existência de amianto nas instalações do Politécnico, listagem essa que foi enviada para o Ministério da Educação e Ciência (MEC), acompanhada dos respetivos orçamentos para a sua remoção.
“Foi feito um levantamento e enviado para o Ministério, com orçamentos de várias empresas, para terem uma ideia daquilo que é necessário para substituir o amianto, mas até ao momento ainda não temos resposta”, disse.
Segundo este responsável, a existência de amianto afeta várias escolas do Politécnico, sobretudo as mais antigas, e para a sua remoção e substituição vão ser necessários cerca de cinco milhões de euros.

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