Primeiro Ministro inaugura SerQ na Sertã
“Esperamos criar emprego e atrair pessoas qualificadas”
O Primeiro Ministro, Pedro Passos Coelho, inaugurou no dia 24 de julho, a sede do SerQ – Centro de Inovação e Competências da Floresta, situado na Zona Industrial da Sertã.
Pedro Passos Coelho realçou a importância da floresta portuguesa e afirmou que há ainda muito a fazer no que diz respeito à inovação e conhecimento, referindo que o SerQ poderá atrair produtores, empresários e empresas à Região.
O governante abordou ainda a importância do bom ordenamento do território, da limpeza da floresta e da prevenção dos incêndios.
Sobre o SerQ, adiantou que, além de acrescentar valor à fileira florestal, poderá alavancar outras áreas através da inovação e do conhecimento.
A nova estrutura, cuja primeira pedra foi colocada há 14 meses, pretende ser um polo dinamizador de investimento e criação de emprego na Região.
Para José Farinha Nunes, presidente da Câmara da Sertã, a inauguração desta estrutura “assinala o início de uma nova e auspiciosa relação do município da Sertã com a vanguarda e com o conhecimento.”
Após dirigir palavras de apreço aos parceiros do SerQ, Universidade de Coimbra e Laboratório Nacional de Engenharia Civil, o autarca referiu-se à interioridade como uma oportunidade e que, atualmente, sente-se a inversão dos sentidos migratórios do passado.
“Esperamos criar emprego e atrair pessoas qualificadas, que no SerQ farão os seus estudos de mestrado, podem criar as suas empresas, onde encontram excelentes condições de trabalho e estão ligados pelas novas tecnologias ao País e ao Mundo”, avançou.
José Farinha Nunes aproveitou a ocasião para relembrar o Primeiro Ministro da necessidade de melhorias de segurança na EN238.
Paulo Farinha Luís, da direção do SerQ, regozijou-se pela inauguração daquela estrutura e recordou que na altura do arranque do projeto, nem todos acreditaram que fosse possível, “mas realmente foi, porque foram muitos a remar para o mesmo lado.”
O SerQ “é uma entidade privada sem fins lucrativos pertencente ao sistema nacional de investigação científico e tecnológico. Atuará em todas as áreas do setor agroflorestal a nível nacional, designada-mente nas vertentes ambientais, do desenvolvimento sustentável, do desenvolvimento rural, dos materiais naturais e dos seus produtos, do desenvolvimento de produtos e soluções a partir de resíduos florestais, e dos produtos de embalagem e de construção”, explicou.
O objetivo é promover a competitividade no setor agro-florestal, através da melhoria da qualidade das matérias-primas, do desenvolvimento de novos produtos e soluções contribuindo para o aumento da competitividade externa das empresas do setor.
A atuação do SerQ, “abrange toda a cadeia de valor, desde a produção até à colocação do produto de base florestal no mercado”, acrescentou Paulo Farinha Luís.