19 de outubro de 2016

EXERCÍCIO TEVE COMO OBJETIVO CRIAR CULTURA DE SEGURANÇA
E a terra tremeu na ESART

A Escola Superior de Artes Aplicadas (ESART) de Castelo Branco foi palco, quinta-feira, do exercício de preparação para risco sísmico Terra Treme. A iniciativa, enquadrada no Dia Internacional de Redução de Catástrofes, teve como objetivo dar a conhecer e a praticar os três gestos que podem salvar vidas em caso de sismo, envolvendo alunos, professores e funcionários do estabelecimento de Ensino Superior.
No final do exercício, o comandante operacional distrital de Castelo Branco (CODIS) da Autoridade Nacional de Proteção Civil (ANPC), Rui Esteves, sublinhou que “este foi um dos muitos que já fizemos e queremos continuar a fazer” e explicou que a escolha da ESART para a sua realização aconteceu, porque “esta escola tem um projeto de segurança contra incêndios aprovado, tem as vistorias feitas, tem medidas de autoproteção aprovadas e tem uma delegada de segurança”.
Rui Esteves realçou também que “perante qualquer catástrofe natural há que tomar uma atitude positiva” e “como há sempre espaço para melhorar, fez-se este exercício, num espaço de excelência, pelas práticas que a Escola tem feito”.
Quanto à importância deste exercício afirmou que, “hoje, os alunos e os professores estão aqui, mas depois podem estar noutro local e a cultura de prevenção enraizada é sempre um bem”.
Rui Esteves explica que perante um sismo, “se se estiver num espaço aberto, como, por exemplo, um jardim, não se deve fazer nada”, enquanto “se se estiver por exemplo numa sala de aula, as pessoas devem baixar-se, proteger a cabeça e abrigar-se, aguardando pelo menos um minuto, até que o sismo passe, para então sair para o exterior”.
E foi isso que se fez no exercício de quinta-feira, com Rui Esteves a realçar que todos levaram “o exercício muito a sério”, elogiando ainda “a disponibilidade e a sensibilidade que a Escola tem para estas questões”.
Por outro lado destaca que “quanto mais fizermos nas medidas de autoproteção o no nosso dia a dia está mais facilitado”, concluindo que “a prevenção é um investimento que vale a pena fazer, até para que as pessoas se sintam em segurança”.
O comandante operacional distrital frisa ainda a importância de “criar uma cultura de segurança no Distrito, para que se sinta que temos um distrito seguro, que vê com bons olhos a prevenção e antevê o risco”.
Por isso, o que se pretendeu foi “criar com este exercício umas verdadeira cultura de segurança, desde o jardim de infância até ao Ensino Superior”, porque “a segurança é sempre uma preocupação na ordem do dia e um cidadão informado e preparado reage muito melhor a um sismo, ou a qualquer outra situação, apresentando uma resposta adequada”. Por seu lado o vice-presidente do Instituto Politécnico de Castelo Branco (IPCB), Nuno Castela, manifestou o “gosto em nos associarmos a esta iniciativa, na sequência da preocupação do Politécnico na criação de pontos de segurança e de medidas de autoproteção”.

19/10/2016
 

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