VIEIRA DA SILVA EM VISITA AOS CONCELHOS DE CASTELO BRANCO, SERTÃ E OLEIROS
“Acelerar o processo de levantamento das situações resultantes dos incêndios”
Os concelhos afetados pelos incêndios florestais de dia 15 deste mês podem ter, por parte do Governo, mecanismos semelhantes ao de Pedrógão Grande. A afirmação foi feita pelo ministro do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, Vieira da Silva, em Castelo Branco, na passada quarta-feira, dia 18, após uma reunião com o presidente da Câmara de Castelo Branco, Luís Correia.
Nesse dia Vieira da Silva visito os concelhos da Sertã e de Oleiros, de manhã, dedicando a tarde ao Concelho de Castelo Branco, numa deslocação em que foi acompanhado pela vice-presidente da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro (CCDRC), com o objetivo de contactar com os presidentes das câmaras e outras entidades, de modo “a acelerar o processo de levantamento das situações resultantes dos incêndios florestais de domingo (dia 15)”.
O membro do Governo adiantou que que em Oleiros e na Sertã foram “identificadas situações de elevada sensibilidade do ponto de vista social, com perda significativa de rendimentos em algumas atividades”, sem esquecer “ a destruição de habitações e um impacto muito pesado na destruição da floresta”.
Vieira da Silva destacou que “para além dos danos humanos, há a dimensão económica e social que necessita de uma resposta eficaz, o que nos obriga a dedicar-lhes uma atenção muito forte e tão eficaz quanto possível” e garantiu que “é isso que o Governo vai fazer, de pois de concluído o levantamento do impacto dos incêndios e de todas as suas consequências”.
O ministro adiantou ainda que no caso dos incêndios de dia 15 “dada a dispersão territorial, teremos que reforçar uma articulação com os municípios”, considerando que a articulação “entre o Estado Central e cada um dos municípios é absolutamente essencial”. Tudo para sinalizar “casos e intervir”.
Uma matéria em que deu ênfase à importância de “reforçar a cooperação com os municípios”, até porque, sublinhou, “cada um tem uma dimensão diferente”.
António Tavares