CANDIDATURA DE CARLOS ALMEIDA
Objetivo é “claramente ganhar a Câmara”
O candidato do Partido Social Democrata (PSD) à Câmara de Castelo Branco nas eleições Autárquicas de domingo, Carlos Almeida, garante que o objetivo da candidatura é, “claramente, sem hesitações, ganhar a Câmara”, defendendo que “está reunido um conjunto de circunstâncias. Temos este objetivo e é alcançável, mediante o que temos vindo a sentir no contacto com as pessoas, que sentem um grande desapontamento em relação à atual liderança de Castelo Branco”.
A afirmação foi feita à margem de uma ação de rua no decorrer da campanha eleitoral, com Carlos Almeida a afirmar que “as pessoas têm a sensação da perda de importância económica e política de Castelo Branco e pretendemos inverter o atual estado de coisas”.
Assim, a meta “é afirmar Castelo Branco, fazendo com que nos quatro anos de mandato Castelo Branco esteja no terceiro lugar em todos os indicadores económicos e sociais entre as capitais do Interior do País, uma vez que hoje, infelizmente, ocupamos os últimos lugares no top oito”.
A primeira prioridade passa pela “capacidade de fixar os que estão e, por outro lado, atrair talento. Este é o problema mais grave, pois em quatro anos perdemos duas mil pessoas, 1.400 eleitores e nenhum território, cidade ou concelho tem futuro se não tiver pessoas”. Por isso “há que gerar oportunidades de negócio, procurar empresários nacionais e estrangeiros para Castelo Branco, para criar emprego. Esta tem que ser uma atitude mais proactiva. Há que sair e vender o que temos de melhor e gerar oportunidades de negócio, para depois as pessoas se fixarem”.
Carlos Almeida salienta, por outro lado, que sendo a Câmara de Castelo Branco “a mais rica do Interior do País, com depósitos de 100 milhões de euros, há que devolver rendimento às pessoas”. Algo que na sua opinião pode ser concretizado através da “devolução de dois dos cinco por cento do Imposto Sobre o Rendimento das Pessoas Singulares (IRS)”, ao que junta “descer o Imposto Municipal sobre Imóveis (IMI) nas freguesias rurais em 30 por cento”, sem esquecer que “como temos um problema de natalidade seríssimo, pois temos 100 jovens para 199 idosos, é importante dar um apoio de mil euros ano a cada criança dos zero aos três anos”.
Já noutra área o candidato social democrata realça que “o turismo, sendo a atividade que mais floresce no País, Castelo Branco está a passar ao lado” e argumenta que “o grande potencial de Castelo Branco é o turismo, que traz trabalho e riqueza”.
Uma quarta prioridade defendida pela candidatura respeita “a projetar Castelo Branco no panorama internacional”, meta que considera que pode ser alcançada mediante a criação da Cidade do Desporto e da Juventude.
A isto acrescenta que também há que “associar o desporto e a juventude, integrando o Campeonato Nacional de Drones e promover um evento internacional que projete Castelo Branco no mundo das indústrias criativas, como o Encontro Internacional de You-tubers”.
Carlos Almeida destaca também “a preocupação social para com a população mais envelhecida”, apontando para a “criação do Cartão Sénior e para a criação de uma equipa multidisciplinar, que vá ao encontro das dificuldades em que a Câmara não chega e as instituições também não, apesar do trabalho que desenvolvem. Há muitos casos que escapam e é importante resolver os problemas da terceira idade, a par dos problemas dos jovens”.
Para Carlos Almeida a razão de ser da candidatura é “dar ambição a Castelo Branco”, o que, recorde-se, passa pela definição de cinco bandeiras, que são: Economia: Criar mais e melhor emprego; Turismo: Tornar Castelo Branco um destino para visitar e usufruir; Desporto: Dar existência à Cidade do Desporto e da Juventude; População sénior: Proporcionar condições para envelhecer com qualidade, e Freguesias: Conceder incentivos para viver nas freguesias; sendo que cada uma das áreas compreende várias prioridades.
Para Carlos Almeida, no plano económico, “já é tempo de sermos arrojados, inovadores, criativos e conseguir que os produtos tradicionais possam assegurar algumas centenas de postos de trabalho”, enquanto na vertente geoestratégica “queremos fazer da interioridade uma verdadeira oportunidade e sermos vistos como tal por Por- tugal e pelos países vizinhos”.
Já no que respeita ao plano social, o objetivo é dinamizar uma “política social acompanhada e integrada”.
A vertente relacionada com o ambiente também não é esquecida, sendo que neste campo o compromisso é “viver o presente e assumir um compromisso efetivo com o futuro”.
O candidato do PSD à Câmara de Castelo Branco dá igualmente destaque à relevância das boas práticas, apontando como princípios fundamentais “a transparência, rigor e ética”.
António Tavares