5 de abril de 2017

COM EXPOSIÇÃO SOBRE A FLORESTA FOSSILIZADA
Dia Internacional das Florestas comemorado no Centro de Ciência Viva

O Centro Ciência Viva da Floresta, no Dia Internacional da Floresta, assinalado a 21 de março, inaugurou a exposição A Floresta Tropical do Pejão de há 300 milhões de anos, que representa uma oportunidade para conhecer o passado geológico e as características da floresta dessa época no território de Portugal.
Para o presidente da Câmara de Proença-a-Nova, João Lobo, este foi um modo diferente de assinalar o 21 de março, ao considerar que “é uma forma original de comemorar o Dia da Floresta sabendo que ela preenche o nosso mundo há 300 milhões de anos. De acordo com esta escala, a longevidade do ser humano é um segundo e aquilo que o mundo foi capaz de realizar, a nossa identidade, está retido nestas rochas”.
João Lobo destacou ainda o dinamismo do CCV da Floresta e a parceria que estabeleceu com a Câmara de Castelo de Paiva na cedência do espólio que compõe a exposição e que pode ser visitada gratuitamente até 10 de Junho.
As pedras com fósseis das florestas foram coletadas por António Patrão, no couto mineiro do Pejão, em Castelo de Paiva. Presente na inauguração, mostrou-se muito satisfeito por estar em Proença-a-Nova com as pedras que reco- lheu e a informação que transmitem, ao afirmar que “a floresta agora é muito diferente: Olhando para um jardim há flores diversas, mas no tempo destes fósseis não havia flores. As pedras são, às vezes, um pouco monótonas para quem as vê a primeira vez, mas há sempre um motivo de muito interesse pela variedade de formas”.
Presente na inauguração da mostra a geóloga Liliana Ferreira conduziu uma visita guiada, traduzindo a história que as rochas contam e que remontam a um tempo em que existia apenas um continente, a Pangeia, e Castelo de Paiva localizava-se junto ao equador, com clima tropical.
Liliana Ferreira realçou que “as florestas eram muito densas, tinham plantas muito grandes e insetos de grandes dimensões. Explorando os fósseis que estão aqui, e outros da mesma época, sabemos que havia árvores que chegavam a ter um metro e meio de diâmetro e podiam atingir 30 metros de altura”.
Para além da exposição, a Câmara de Proença, para assinalar o Dia Internacional das Florestas também dinamizou, até sexta-feira, a atividade Troque resíduos por plantas, na qual uma pessoa recebeu uma planta em troca de cinco carregadores obsoletos, de 25 pilhas usadas ou 10 tinteiros usados.
Domingo, decorreu o dia de voluntariado dos projetos Florir Portugal e Fénix – Renascer das Cinzas pela Floresta.

 

06/04/2017
 

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