7 de junho de 2017

AUTÁRQUICAS
José Pedro Sousa quer criar gestor do centro da cidade

José Pedro Sousa é o candidato do CDS/PP à Câmara de Castelo Branco, nas eleições Autárquicas de 1 de outubro. A apresentação da candidatura realizou-se sexta-feira, na presença, entre outros, do vice-presidente do CDS/PP, Adolfo Mesquita Nunes, que é também candidato à Câmara da Covilhã, e do deputado João Rebelo.
Na apresentação da candidatura, José Pedro Sousa começou por recordar que “nas últimas eleições fui eleito deputado da Assembleia Municipal de Castelo Branco”, para argumentar que deste modo “adquiri muito conhecimento”.
Com base nisso , no que se refere às propostas da candidatura, destaca-se “a adoção da figura do gestor do centro da cidade, o qual tem como missão gerir o centro da cidade, como acopntece no modelo anglo-saxão”.
Outras ideias apontam para o ordenamento e adaptação do espaço urbano, nomeadamente “com a criação da Casa de Castelo Branco, no edifício do ex-Governo Civil”, ou a possibilidade de deslocalizar o Arquivo Distrital do Palácio dos Cunhas, para aí, num local de referência para Castelo Branco, criar um  hotel de charme.
José Pedro Sousa avançou ainda com as propostas de ”reabilitação do antigo complexo de piscinas” e em relação ao Mercado Municipal destacou que “tem vindo a degradar-se”, de onde defende a sua “modernização e revitalização”. Já com a atenção no centro da cidade, a exemplo do que tem feito na Assembleia Municipal, defendeu que “nos parques da Devesa e da Rua José Bento, o estacionamento deve ser grátis du- rante as duas primeiras horas”. Na área da cultura preconiza “apoiar e promover os artistas locais”, falando ainda na importância de “ter em permanência uma orquestra e haver cinema itinerante pelo Concelho”. No âmbito concelhio, a candidatura, que tem como lema (Re)Criar, José Pedro Sousa pretende “reduzir os impostos e a carga fiscal, no que está na competência da autarquia”, nomeadamente “com a libertação até cinco por cento do IRS para os três primeiros escalões de rendimento e a isenção de IMI nas freguesias rurais, exceto em Castelo Branco e Alcains”.
O candidato do CDS/PP destacou também “a importância da construção do IC 31; o alargamento da fibra ótica a todo o Concelho; a promoção do Parque Natural do Tejo Internacional; o reforço da segurança e vigilância nas zonas rurais e a criação de visitas pelo ar, em balão de ar quente, para Castelo Branco e para o Concelho”.
Tudo isto com o objetivo que “Castelo Branco seja um espaço liderante em que se queira viver, estudar e trabalhar”.
Na apresentação do candidatom o presidente da Concelhia, Diogo Pita Botelho, afirmou que “estamos motivados, com vontade de fazer mais uma vez um bom trabalho”, concluindo que “podemos fazer mais por Castelo Branco”.
Por seu lado, a mandatária da candidatura, Celeste Capelo, fez questão de destacar que “a voz do CDS/PP é útil e faz falta, não só no Parlamento Nacional, mas também localmente, por estar perto das populações”.
Celeste Capelo defendeu que “ o nosso propósito é recriar Castelo Branco”, porque “Castelo Branco, como cidade do Interior, tem de inovar e criar meios para trazer mais desenvolvimento”.
Adolfo Mesquita Nunes, na intervenção final, começou por alertar que “o drama da desertificação é o desafio do futuro”, para defender que “sem criar emprego não há hipótese nenhuma das pessoas ficarem cá e, daí, a importância no enfoque da economia”.
Defendeu que “o Interior precisa de autarquias mais arrojadas, ambiciosas, para captar investimentos  e manter as pessoas aqui”.
Adolfo Mesquita Nunes assegura que “os recursos estão cá. Agora é preciso convertê-los em produtos”.
E com as Autárquicas de 1 de outubro no centro das atenções garantiu que “Castelo Branco vive há demasiados anos com a mesma gestão autárquica”, pelo que “a mudança é essencial”.

07/06/2017
 

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