DEPOIS DE VISITAS ÀS EMPRESAS JANTAR REÚNE EMPRESÁRIOS À MESA
Luís Correia faz balanço positivo da iniciativa Portas Abertas
O presidente da Câmara de Cas- telo Branco, Luís Correia, faz um balanço positivo da iniciativa Portas Abertas – Empresas de Castelo Branco, dinamizada pela autarquia e que teve início há cerca de um ano, com o objetivo divulgar as empresas e o trabalho desenvolvido no Concelho, bem como promover o intercâmbio de experiências, fomentar novas oportunidades de negócio, estimular a interação entre os vários intervenientes, aproximar o ecossistema empreendedor do tecido empresarial e posicionar Castelo Branco como a melhor cidade para viver, trabalhar e investir.
O balanço foi feito no jantar Portas Abertas realizado na passada quinta-feira, 21 de fevereiro, que começou com um momento musical pelo grupo Xara’s, seguindo-se a sessão de abertura com Luís Correia a abordar o tema Castelo Branco – Um concelho empresarial com vida.
Referindo-se à iniciativa Portas Abertas o autarca abordou a importância do “trabalho em parceria”, para se ter uma “economia mais forte e criar mais emprego”.
Isto, para logo de seguida defender que “Castelo Branco tem uma zona industrial ímpar, infraestruturada, onde temos feito investimento”.
No jantar que reuniu empresários, Luís Correia destacou que “estamos disponíveis para todos os setores e apoiar o que for necessário, para ganhar economia de escala”.
Mais à frente o autarca focou-se ainda mais na zona industrial, para se referir ao Centro de Apoio Tecnológico Agroalimentar (CATAA) e à InovCluster, frisando que “têm dado cartas a nível nacional”.
Uma atenção especial foi dada também à Central Meleira, por “ser um investimento que uma câmara não costuma fazer”, aproveitando para explicar que “não queremos transformar a Câmara numa empresa, porque quem sabe destas matérias são as empresas que gerem estas infraestruturas”.
Ainda com a atenção nos investimentos Luís Correia falou também na transformação de figo-da-Índia, bem como na destilaria, que “também não é habitual uma câmara concretizar. Este é um investimento total da Câmara para que os empresários o venham explorar”.
Já em relação ao Centro de Empresas Inovadoras (CEI), garantiu que “tem sido um sucesso enorme, com uma taxa de ocupação de quase 100 por cento, onde estão a crescer projetos”.
Noutra vertente falou também no Aeródromo de Castelo Branco, que “foi um esforço financeiro grande, que está também ao serviço da economia, do turismo, do que for necessário”, revelando, apesar de não adiantar pormenores, que está a ser desenvolvido trabalho no sentido que ali se instale uma empresa.
Voltando à questão da zona industrial, Luís Correia relembrou que está “a ser construído um pavilhão com 2.500 metros quadrados, dividido em pequenos pavilhões, para acolher uma aceleradora de empresas, onde estas possam dar os primeiros passos”, tratando-se, neste caso, de um investimento de cerca de um milhão de euros.
Sobre o Portas Abertas Luís Correia afirmou que a finalidade é que “partindo daquilo que é a nossa realidade possamos discutir soluções de reforço, para que possamos fazer um caminho conjunto”. Um caminho que pretende analisar “o que possa ajudar a ultrapassar os desafios da indústria, na concretização de políticas que possam trazer à nossa economia mais investimentos”, concluindo que “a criação de empregos é fundamental”.
O jantar Portas Abertascontou ainda com mos testemunhos de António Trigueiros de Aragão, administrador das Fábricas Lusitana, que abordou o tema Estratégias de inovação aplicadas às empresas, e de Jorge Amaral, administrador das fábricas Mecalbi, que falou sobre Internacionalização das empresas, uma necessidade atual, com a noite a terminar com um debate moderado pelo presidente do Instituto Politécnico de Castelo Branco (IPCB), António Fernandes.
António Tavares