5 de junho de 2019

POR CAUSA DAS SUSPEITAS DE CRIME DE PREVARICAÇÃO E CORRUPÇÃO QUANDO PRESIDIU À CÂMARA DO FUNDÃO
Frexes demite-se da Distrital e avança que não se recandidata nas Legislativas

Manuel Frexes, como resultado das suspeitas de crime de prevaricação e corrupção enquanto presidiu à Câmara do Fundão, entre janeiro de 2002 e janeiro de 2012, avança, em carta dirigida aos militantes, que vai convocar eleições para a Distrital de Castelo Branco do Partido Social Democrata (PSD), à qual preside, assim como adianta que não se vai recandidatar ao cargo de deputado na Assembleia da República, nas Legislativas marcadas para 6 de outubro, sendo de relembrar que, atualmente, é um dos dois deputados social democratas pelo Círculo Eleitoral de Castelo Branco.
Na carta Manuel Frexes afirma que “com as eleições Europeias, finaliza um tempo na política em Portugal e é tempo de análise e de balanço para o novo ciclo que se segue”, para realçar que “tenho, ao longo da minha vida, exercido funções políticas e partidárias das quais muito me orgulho. Pelo trabalho desenvolvido, pela postura colocada e pela honra de ter servido as funções que desempenhei. Da Secretaria de Estado da Cultura, à Câmara Municipal do Fundão, passando pela Assembleia da República, em diferentes legislaturas, sempre procurei exercer funções com profundo respeito pela lei e total integridade. Fiz obra. Deixei sementes, projetei ideias e pessoas. Acredito que se está na Política para servir, nunca, por nunca, para nos servirmos”.
Garante que “nunca fingi ou deixei de responder pelas minhas responsabilidades. Sempre assumi todas as decisões e orgulho-me de todas. Fi-lo sempre em consciência e procurando o bem comum. É, também por esta postura, e pelo respeito aos meus valores, que não aceito, nem tolero a tentativa de julgamentos na praça pública, sem qualquer acusação” e considera que “a condenação mediática, sobretudo com um desrespeito pela lei, bem como a incapacidade de cumprir o segredo de justiça, é para mim, um ato vil e cobarde. Não me sinto inferior a nada, nem ninguém. Mas não posso aceitar que me condenem mediaticamente. É, para mim, inaceitável. Diria mesmo insuportável! Assim não vale a pena estar na política!”.
Por tudo isto realça que “por ter a consciência tranquila com o meu percurso, por respeitar o meu partido e os militantes que me escolheram para liderar a Distrital do PSD de Castelo Branco, tomei a decisão de convocar eleições para a Distrital do Partido e não me recandidatar ao cargo de deputado na Assembleia da República” e explica que “acredito que devo fazê-lo nesta fase, após as eleições Europeias e antes da escolha de candidatos à Assembleia da República. Com a coragem de assumir esta decisão e a certeza de que o muito que fiz, em equipa, na busca da atenção mediática para a questão do Interior, ter sido um combate convicto. Não podemos deixar de lutar pelo que acreditamos. E, como tal, a bandeira do Interior não pode, nem deve, ser esquecida. É uma bandeira que precisa de mais apoio e mais atenção. Portugal não é apenas Lisboa ou Porto. E Portugal merecia mais estadistas do que políticos preocupados com os próprios lugares”.

05/06/2019
 

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