24 de julho de 2019

António Tavares
Editorial

O tema é recorrente, ano após ano. Chegou o calor e com ele vieram também os incêndios florestais.
Mais uma vez aquela que já é uma vergonha nacional e, claro está, um drama, volta a ser notícia, não só em Portugal, como no Mundo inteiro. Mais uma vez o País é notícia pelas piores razões.
Os fogos assolam e arrasam todo o País, deixando um rasto de destruição, e, mais uma vez, sim, mais uma vez, o Distrito de Castelo Branco está no olho do furacão. Chamas incontroláveis levam tudo pela frente, destruindo floresta, culturas, casas que demoraram uma vida a ser construídas e, muitas vezes, causando feridos ou mesmo mortes, o que, felizmente, até agora ainda não aconteceu.
A questão que se levanta é porque razão Portugal não se vê livre deste inferno de labaredas. É verdade, que temos um clima mediterrânico, propício aos incêndios florestais, podem ser invocadas as alterações climatéricas e a falta de limpeza dos terrenos, mas a realidade não deixa espaço para alucinações e a verdade, dura e crua, é que a esmagadora maioria dos fogos tem mão humana e origem criminosa.
A solução pode não ser simples, mas os políticos têm, uma vez por todas, de ter a coragem de penalizar fortemente, a bem do País e de quem cá habita, os criminosos que ateiam os fogos, sem qualquer tipo de complacência.
E há que reforçar a pergunta: porque razão tal ainda não aconteceu? Existe medo em relação a alguém, ou a algo. Respostas haverá, mas, no mínimo, não serão politicamente corretas!

24/07/2019
 

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