28 de agosto de 2019

CIMA fazem de Idanha a capital da Música Antiga

Os CIMA – Cursos Internacionais de Música Antiga, oferta formativa de grande relevo nacional na área da música antiga desde 2011, estão a realizar-se mais uma vez no Palácio Hermínia Manzarra, nas instalações da Escola Superior de Gestão de Idanha-a-Nova (ESGIN), até ao próximo sábado, 31 de agosto.
Albergando um conjunto de iniciativas tais como concertos, workshops de dança histórica e espetáculos semiencenados, os cursos tentam aproximar a comunidade local e o meio musical, em particular a população que menos acesso tem à oferta artística, revestindo-se, assim, de um enorme potencial de promoção da inclusão dos destinatários e no desenvolvimento das suas competências básicas, sociais e pessoais, na medida em que assegura a inclusão e coesão social através da cultura.
Além disso, os CIMA pretendem promover a participação e estimular a criatividade de jovens entusiastas pela música antiga, inspirando-se no espírito de partilha educativa e cultural de Idanha-a-Nova – Cidade Criativa da Música da UNESCO, com organização da Música Antiga Associação Cultural (MAAC) em parceria com a Câmara de Idanha-a-Nova, entre outras entidades.
A edição deste ano conta com a colaboração de uma equipa de professores com larga experiência pedagógica e artística, como Lorenzo Colitto, violino e viola barrocos, de Itália; Fernando Paz, flautas de bisel, de Espanha; Alejandro Marías, violoncelo e viola da gamba, de Espanha; Hugues Kesteman, baixão e fagote barroco, de Bélgica/Portugal; Rodolfo La Banca, chalumeau e clarinete clássico, de Itália; Vinícius Perez, alaúdes e guitarra barroca, do Brasil; Pilar Montoya, danças históricas, de Espanha; Maria Luisa Baldassari, de Itália; e João Paulo janeiro, de Portugal, no cravo e baixo contínuo, respetivamente, e Paola Ghigo, de Itália, na encenação.
As tradições musicais ibéricas dos séculos XVII e XVIII são o tema de trabalho dos CIMA 2019. Este será também o ano de estreia de dois novos projetos, que são o Flautas em Grupo, orientado para a realização de música de conjunto através de consorts e orquestras de flautas de bisel; e a gravação de um CD para Jovens Ensembles Profissionais de Música Antiga, que tem como objetivo apoiar a difusão de novos projetos profissionais de jovens músicos especializados em música antiga, dando-lhes a oportunidade de gravar o seu primeiro CD.
Os CIMA acolhem também ouvintes que podem acompanhar todas as atividades dos cursos e interagir diretamente com os grandes intérpretes desta área, bem como integrar-se no próprio processo de produção num turismo cultural que pode ser complementado pela visita ao património histórico e natural da região.

28/08/2019
 

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