O COVID-19 continua a ser o tema e a preocupação da atualidade, pelas repercussões que está a ter na vida de todas as pessoas, sem esquecer os reflexos que tem tanto no plano da saúde, como da economia.
Estes são tempos terríveis para a Humanidade, para todos nós, aos quais há que responder com coragem e determinação, com cada um a ter um papel importantíssimo, uma vez que cada pessoa é, por si, um agente de saúde pública, nesta luta desigual contra o coronavírus, na qual, não reste a menor dúvida, o pior ainda está para vir.
No caso dos Beirões, habituados a resistir às adversidades originadas por viverem no Interior, esta é mais uma ocasião para demonstrarem uma das suas muitas virtudes, a resiliência.
A esperança, e por que não, a certeza é que todos unidos, embora separados socialmente, vamos vencer.
Parte importante dessa garantia é assegurada pelo cumprimento das medidas do Estado de Emergência que a esmagadora maioria das pessoas está a respeitar consciente e civicamente. Mas, como em tudo, há sempre maus exemplos, como os do passado fim de semana, quando em vários pontos do País centenas de pessoas saíram para a rua… para passear. Verdadeiros energúmenos, sim, energúmenos, sem ter medo de utilizar as palavras, porque se não pensam sequer na sua saúde, que tenham um mínimo de respeito pelos outros. Ou será que não têm pais e avós, entre outros, que podem inclusive morrer, devido à sua inconsciência? Ou será que são tão egoístas que num egocentrismo desmedido, em contrassenso, nem a si se protegem.
O pior é que outros podem pagar por essa leviandade, infelizmente!

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