PELA MÃO DA CIMBB
Balões de ar quente vão colorir a Beira Baixa
A Comunidade Intermunicipal da Beira Baixa (CIMBB) acaba de revelar que na Páscoa do próximo ano, “durante cinco dias a região vai receber um evento de ativação turística relacionado com a natureza, a cultura e a gastronomia em articulação com um novo produto turístico da Beira Baixa, que é o balonismo”.
A CIMBB convida “os turistas a percorrer as estradas e os trilhos, redescobrindo pedaços da nossa história coletiva em cada árvore, cada aldeia, cada museu” e deixa a questão: “e se, agora, essa descoberta for feita a partir do ar?”, realçando que “rica em história e beleza natural, a Beira Baixa pode ser explorada de uma forma que até aqui era apenas imaginada, de balão de ar quente”.
Para a Comunidade “esta iniciativa antecipa uma elevada capacidade de atração de público e de meios de comunicação nacional, o que resultará numa produção alargada de conteúdos mediáticos beneficiando largamente a região e todos os parceiros envolvidos. Também, gerará um considerável impacto positivo na economia regional, em áreas como a restauração, hotelaria e comércio, na medida em que o evento demonstra especial capacidade de atração de visitantes, maioritariamente provenientes de fora da região, motivados pela oferta de um produto diferenciado à escala nacional, bem como, pela possibilidade de usufruir das experiências proporcionadas pelos trilhos da natureza, cultura e sabores. Neste sentido, a realização desta ação contribui, decisivamente, para posicionar a Beira Baixa, gradualmente, como um dos centros do balonismo português e, por conseguinte, ajuda no esforço regional de qualificação e valorização turística do potencial endógeno mais diferenciador da Região”.
É ainda referido que “até à Páscoa 2021 é possível realizar voos em balão de ar quente na Beira Baixa”, estando a informação disponível em beirabaixatour.pt.
Por outro lado, é recordado que “desde sempre a humanidade sonhou voar. A mitologia grega fala de Dédalo, que fez umas asas de cera, e Leonardo da Vinci que desenhou máquinas voadoras e imaginou o conceito de um helicóptero no Século XV. Mas, só na década de 1780, o voo humano se tornou realidade. Um arquiteto alemão, Karl Meerwein, conseguiu levantar voo num ornitóptero, em 1781, mas esta nunca se tornou uma forma viável de voar e, por isso, foram os irmãos franceses Montgolfier que, em 1783, fizeram quase nove quilómetros pelos céus de Paris a bordo de um balão de ar quente. Foram 25 minutos que mudaram a história. Foram eles os primeiros a ver a Terra a partir do céu. De lá de cima vê-se e sente-se a paz que se vive cá em baixo. O património que remonta da Pré-História e que transita pela Idade Média chegando à contemporaneidade; vê-se e sentem-se as ruas, os centros históricos, os jardins e os parques, as praias fluviais e os rios que nada mais parecem que finas linhas de água que muito contribuíram para a definição da Beira Baixa”.
Assim, a CIMBB assegura que “o coração da Península Ibérica não para! Vai bater cada vez mais forte. A Beira Baixa é um destino onde a natureza se entrelaça com a cultura e a gastronomia em sintonia com o Homem. Já Júlio Verne sonhava com viagens em balão de ar, mas ao contrário do seu Phileas Fogg, aqui vamos, mesmo, voar”.