António Tavares
Editorial
O Distrito de Castelo Branco, mais propriamente a capital, Castelo Branco, bem como Idanha-a-Nova, a partir do próximo sábado, 17 de abril, seriam palco das duas maiores romarias desta zona do País. Ou seja, se este fosse um ano normal, sem a pandemia de COVID-19 e de todas as limitações daí resultantes, Castelo Branco estaria em festa com a Nossa Senhora de Mércoles, enquanto Idanha-a-Nova o estaria com a Nossa Senhora do Almurtão.
Mas, a realidade, é que o novo coronavírus continua por aí e todo o cuidado é pouco, pelo que, pelo segundo consecutivo, estas duas romarias não se realizarão. Por isso, é óbvio que os feriados municipais de Castelo Branco, dia 20 de abril, e de Idanha-a-Nova, dia 19 de abril, se manterão, mas festa não haverá e aos peregrinos que habitualmente se deslocam aos recintos das romarias resta manter a sua fé, em casa.
A esperança, agora, é que no próximo ano as tradições tanto da Senhora de Mércoles, como da Senhora do Almurtão, possam ser retomadas, pois, além da vertente religiosa, existem outras também importantes e que estão relacionadas com estas romarias, como é o caso da vertente económica, ou a do convívio, não sendo ainda de ignorar que uma população é reflexo da sua história, que nunca pode ser esquecida, e estas duas romarias fazem parte da história dos dois concelhos, bem como do Distrito.