Edição nº 1708 - 22 de setembro de 2021

ANDRÉ VENTURA VEM A COMÍCIO DE RUI PAULO SOUSA
Chega quer auditar contas da Câmara

O presidente do Chega, André Ventura, deslocou-se no passado domingo, 19 de setembro, a Castelo Branco, para participar no comício de apoio à candidatura de Rui Paulo Sousa à Câmara de Castelo Branco nas eleições Autárquicas do próximo domingo, 26 de setembro. Um comício em que também subiram ao palco os candidatos às câmaras da Covilhã, Fundão e Sertã.
Na iniciativa, que teve como palco a Devesa, Rui Paulo Sousa começou por afirmar que a “praça é grande, parece que tem pouca gente, mas a praça está cheia dos que trabalham, dos que estão fartos de corrupção, da subsídio dependência”.
O candidato denunciou, depois, que “o anterior presidente da Câmara perdeu o mandato e é agora independente, o candidato do Partido Socialista (PS), é primo desse candidato independe, e o atual presidente da Câmara preside à Comissão de Honra do candidato independente”. Classifica isto como uma “vergonha” e destaca que “para os boys do PS o que interessa é manter-se, perpetuando o poder, custe o que custar”, reiterando que é uma “vergonha”.
Por isso considera que “está na hora de dizer já chega” e garante que a sua candidatura tem como objetivo “acabar com este estado de coisas”.
Rui Paulo Sousa garante que no caso de vitória nas eleições “a primeira medida será pedir uma auditoria às contas da Câmara, dos últimos 20 anos”, sendo que a finalidade “é agir judicialmente contra todos aqueles que forem considerados culpados de algum ato ilícito durante os seus mandatos”.
Uma segunda medida passa por “um processo de averiguação relativo a todos os fogos entregues, pela Câmara de Castelo Branco e caso a lei não tenha sido ou não esteja a ser rigorosamente cumprida, nos pressupostos que permitem a entrega dos referidos fogos nas condições em que os mesmos estão a ser entregues, agiremos de imediato no sentido de repor a legalidade e de agir contra aqueles que não estejam a cumprir a lei, sejam os que usufruem dessas habitações de forma ilegal, seja aqueles que lhes as entregaram sem cumprir a lei”.
O candidato sublinhou ainda que “o objetivo é manter os jovens cá, criar condições para isso. É esse o esforço que se deve fazer e não trazer para cá sabe-se lá quem”. Por seu lado, André Ventura começou por “agradecer a estes homens que aceitaram dar a cara por um projeto. Ser a voz dessas pessoas que perderam a voz”, referindo-se aos candidatos do Chega no Distrito de Castelo Branco.
O presidente da Chega, depois de algumas considerações sobre o País e propostas que tem para este, já com o foco no local, afirmou que “este é um país ao contrário”, ao abordar a questão da falência da Dielmar. Uma matéria em elação á qual admite que “a empresa cometeu erros de gestão, sem dúvida”, para avançar que “o Estado não pode ir suportar todos os erros de gestão, claro que não. É evidente que não”. Isto para perguntar se “sabem o que me choca verdadeiramente” e responder que “é que naquele dia estavam em causa cerca de 300 postos de trabalho e temos um Governo que disse que evidentemente não podem vir agora estar a esturricar, foi a palavra do ministro e do líder do PSD, mais dinheiro na Dielmar e nestes trabalhadores”. Tudo para sublinhar que passadas cerca de duas semanas o ministro da Administração Interna afirmou que “se podem esturricar milhões de euros a receber 400 refugiados Afegãos em Portugal”.
André Ventura frisou também que “o anterior presidente da Câmara perdeu o mandato por causa da corrupção”, para garantir que, “aqui, conhecem-na (corrupção) bem” e reforçou que “perdeu o mandato porque fez negócios com uma empresa do pai. Diz que foi um lapso. Imagino o que é ser um lapso e por lapso se logo com uma empresa do pai”.
António Tavares

22/09/2021
 

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