AUTÁRQUICAS 2021
João Belém e Alice Almeida querem 25 de Abril na sua plenitude
A coligação que integra o Partido Social Democrata (PSD), o partido Centro Democrático Social – Partido Popular (CDS/PP) e o Partido Popular Monárquico (PPM) apresentou, esta segunda-feira, 12 de julho, a candidata à Junta de Freguesia de Castelo Branco, Alice Almeida, às eleições Autárquicas de 26 de setembro.
Na apresentação, o candidato da coligação à Câmara de Castelo Branco, João Belém, realçou que “não é por caso que estamos a realizar esta cerimónia na Praça 25 de Abril. Estamos aqui para relembrar que o poder local foi uma das maiores conquistas do 25 de Abril de 1974, permitindo a democratização do investimento público”. João Belém assegura, no entanto, que “temos de reconhecer que há ainda muita coisa que podia ser feita de maneira mais eficiente pelo poder local, mas que ainda está na esfera do poder central”, apontando que “as áreas das transferências de competências para as autarquias, nomeadamente a educação, ação social, ordenamento do território e saúde, nem sempre têm decorrido da melhor maneira, pois existem algumas coisas que podiam ser feitas localmente, trazendo vantagens a todos os níveis, para todos”.
Com base nisso o candidato salientou que “daremos prioridade à criação de condições para vincular as novas gerações”, enumerando, de seguida, algumas das prioridades que tem definidas, como “reduzir a TSU às empresas que criem emprego jovem qualificado; devolver o IRS na sua totalidade; reduzir significativamente a taxa municipal de água; transportes urbanos gratuitos; apoio financeiro à recuperação de imóveis na Zona Histórica e freguesias; candidatar a autarquia, de forma competitiva, a fundos para financiar a atração de investimento”, entre outros.
João Belém destacou também que “a característica mais relevante da freguesia é a proximidade das populações, procurando resolver ou ajudar a resolver problemas das respetivas comunidades e dar voz aos seus anseios, sempre em colaboração estreita com a autarquia”, concluindo que “nesse sentido tenho também plena confiança em Alice Almeida”.
Na mesma linha, Alice Almeida começou por destacar que “estamos hoje, aqui, na Praça 25 de Abril, símbolo da liberdade, um valor que nunca podemos considerar definitivamente adquirido”, para sublinhar que “durante 24 anos de poder socialista na nossa autarquia, assistimos à castração do direito de dizer aquilo que alguns não querem, ou não lhes convém ouvir” e concluir que “podemos pois afirmar, que nos falta cumprir Abril, ou que ele não passou por aqui, ou, se passou, a lição não foi aprendida”.
Tudo, para assegurar que, “em cumprimento da lei, apostaremos numa política de proximidade, credibilidade, lealdade, rigor, transparência e confiança, com o principal foco nas pessoas, com perfis, registos e necessidades completamente distintas e que dividimos em vários grupos”.
O primeiro a ser indicado foi o dos “idosos, aos quais devemos respeito e gratidão por tudo o que fizeram e construíram para nós. Eles são os nossos gigantes”, defendendo, mais à frente que “sim, gigantes, mas agora precisam de nós, têm necessidades e fragilidades”. Uma matéria em que considera que há que responder a “quais os principais problemas da população idosa; quais os apoios sociais de que carecem; quais as medidas necessárias para promover a integração da pessoa idosa na sociedade, evitando o isolamento”.
Como segundo grupo indicou “os jovens, a quem devemos respeitar, que têm sonhos e objetivos para cumprir, pois são eles o nosso futuro”.
Isto, enquanto o terceiro grupo respeita à “população ativa constituída pelas pessoas que trabalham e por aquelas que estando aptas para o fazer, se encontram no desemprego e sem perspetivas”.
Alice Almeida avança que “vamos promover a integração na sociedade, a acessibilidade aos serviços de saúde, aos apoios económicos o combate ao isolamento e o apoio domiciliário. Vamos promover, em colaboração com a Câmara, a atração de empresas, de modo a conseguir dar qualidade de emprego”.
A candidata realçou que “o nosso programa assenta, essencialmente, na sustentabilidade” e focando-se nos eixos de intervenção, apontou para a “saúde e ação social, como os programas Papas e Fraldas, SOS Ajuda ou Saúde Porta a Porta; na educação e formação, como o programa de estudo acompanhado e tempos livres para os alunos carenciados, o incentivo monetário a indivíduos que se destaquem nas suas áreas, ou a criação do Orçamento Participativo Jovem da Freguesia de castelo Branco; na cultura e educação, como a recuperação de eventos tradicionais, nomeadamente o Concurso de Vestidos de Chita ou os ciclos de cinema no Parque da Cidade; e, por último, a cooperação com a Câmara e outras instituições nas várias áreas de atuação, não descurando as bandeiras ambiental e animal”.
António Tavares