Edição nº 1733 - 16 de março de 2022

Amato Lusitano quer Cidade mais igual

A Amato Lusitano - Associação de Desenvolvimento, através da Estrutura de Atendimento a Vítimas de Violência Doméstica de Castelo Branco, lançou o desafio Cidade mais igual à comunidade Albicastrense, com o “intuito de tornar o Município de Castelo Branco mais igualitário”.
Assim, adianta que “no seguimento de um levantamento realizado, constatou-se que a cidade de Castelo Branco é composta por cerca de 200 ruas, onde apenas a oito por cento das mesmas estão atribuídos nomes de mulheres. Com base nesses dados, e na permanente articulação da Associação na elaboração do Plano Municipal para a Igualdade e Não Discriminação, foi realizado um questionário, com o objetivo de aferir a opinião da comunidade Albicastrense, e de forma a promover a igualdade, se achavam importante haver futuras ruas, jardins e espaços públicos com nomes de mulheres”.
O questionário esteve disponível, on-line, durante 12 dias e contou com 211 respostas, das quais 84,8 por cento acharam importante tornar a cidade de Castelo Branco mais igual.
O questionário contemplou várias figuras femininas, onde esteve explanado o contributo que as mesmas deram ao longo dos anos em termos de igualdade, para que todas as mulheres tivessem uma voz mais ativa e participativa nas decisões da comunidade, assegurando que a história que se escreve em redor dos homens e do patriarcado seja modificada em prol de uma comunidade/cidade mais igual.
A Associação adianta que após a votação, os três nomes apurados serão propostos para identificar novas infraestruturas executadas pela Câmara de Castelo Branco. Os nomes mais votados foram Carolina Beatriz Ângelo (1878-1911), formada em Medicina. Foi a primeira mulher no País a conseguir exercer o direito de voto; Maria de Lurdes Pintasilgo (1930-2004), engenheira química dirigente eclesial e política portuguesa. Foi a única mulher que desempenhou o cargo de Primeira Ministra em Portugal, tendo chefiado o V Governo Constitucional, em funções de julho de 1979 a janeiro de 1980; Adelaide Cabete (1867-1935), foi pioneira no País, na reivindicação dos direitos das mulheres, como, por exemplo, o direito ao voto e a um período de descanso (um mês) após o parto. Concluiu o curso de Medicina em 1900, na Escola Médico-Cirúrgica de Lisboa.

16/03/2022
 

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