PRIMEIRA FASE DO PLANO ESTÁ APRESENTADA
Câmara quer reduzir sinistralidade rodoviária em 60 por cento até 2030
A Câmara de Castelo Branco quer reduzir a sinistralidade rodoviária no Concelho em 20 por cento, até 2025, com essa meta a subir para uma redução de 60 por cento, até 2030. Nesse sentido, na passada sexta-feira, 16 de setembro, dia em que teve início a Semana Europeia da Mobilidade, realizou-se uma cerimónia que contou com a presença da secretária de Estado da Proteção Civil, Patrícia Gaspar, sendo apresentada a primeira fase do Plano Municipal de Segurança Rodoviária.
O presidente da Câmara, Leopoldo Rodrigues, começou por realçar que “Castelo Branco, o Concelho, é um concelho onde a sinistralidade é relativamente baixa”, para sublinhar que “ainda assim, temos níveis de sinistralidade que nos preocupam, pois basta haver uma vítima. Daí, a segurança rodoviária é fundamental e daí um plano que enquadra os dados e o possamos executar”.
Leopoldo Rodrigues destacou “a importância da pedagogia junto mais dos novos, mas também junto dos adultos, que têm a obrigação de cumprir as regras de trânsito”.
Com as metas de “menos 20 por cento, até, 2025, e menos 60 por cento, até 2030”, o autarca destaca que “nada disto será possível sem a vontade, sem a sensibilidade das pessoas”, bem como que “não será possível alcançar os objetivos sem a colaboração estreita com as forças de segurança”, sendo que “a Câmara disponibilizará todos os meios para se implementar o Plano”.
Um Plano elogiado por Patrícia Gaspar, pela “coragem em abrir um dossier que não é fácil”, o que a leva a defender que “é um excelente exemplo de boas práticas”, para acabar por “desejar que este instrumento transforme Castelo Branco numa cidade cada vez mais segura”.
Para Patrícia Gaspar a “segurança Rodoviária é e tem que ser uma prioridade para todos nós”, recordando que se em tempos se dizia que “Portugal sem fogos depende de todos nós, também é verdade de Portugal sem acidentes rodoviários também vai depender de todos nós”.
A secretária de Estado frisa que “a sensibilização e educação para o risco é fundamental”, para defender que deve “integrar os currículos escolares”, ao mesmo tempo que defende que “se deve continuar o trabalho na fiscalização, que é também um método de sensibilização, pelo seu efeito dissuasor”.
O plano propriamente dito foi apresentado por Miguel Lopes, que começou por caracterizar o Concelho de Castelo Branco, com base em vários dados recolhidos.
O Plano Municipal de Segurança Rodoviária assenta numa Estrutura Técnica de Apoio e num Conselho Consultivo de Segurança Rodoviária.
Quanto às ações propostas passam por “criar um Conselho Consultivo e instalá-lo; adquirir competências técnicas para o tratamento dos dados de sinistralidade; criar o Portal Municipal da Segurança Rodoviária, para informar a população; acompanhar as diretivas da Visão Zero 2030 da Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária (ANSR); envolvimento das forças de segurança; planear investimento público a curto e médio prazo; realizar ações de formação rodoviária; reforçar o programa de ensino de utilização da bicicleta; estudar as condições de segurança da via e promover medidas corretivas”.
António Tavares