Edição nº 1771 - 14 de dezembro de 2022

CIMBB PROMOVE AÇÃO DE CHARME COM JORNALISTAS EM LISBOA
Rota do Azeite é a nova proposta turística da Beira Baixa

A Comunidade Intermunicipal da Beira Baixa (CIMBB) apresentou, recentemente, a Rota do Azeite da Beira Baixa, na Academia Time Out, em Lisboa, a 15 jornalistas nacionais especialistas e generalistas. Trata-se de uma nova experiência turística que propõe uma visita de três dias ao território, passando pelos seis municípios da Beira Baixa, que são Castelo Branco, Idanha-a-Nova, Oleiros, Penamacor, Proença-a-Nova e Vila Velha de Ródão, e convidando os visitantes a ingressar numa mão cheia de experiências diferenciadoras e genuínas que têm o azeite como fio condutor.
O secretário executivo da CIMBB, João Carvalhinho, realça que “o azeite da Beira Baixa é um fio dourado que une todo o território. É um produto endógeno singular que se vem distinguindo no panorama dos azeites nacionais e internacionais, com, inclusive, alguns prémios conquistados. Desta forma, fez-nos todo sentido, que este seja o mote escolhido para comunicar o território nesta altura do ano, em que o azeite é um dos destaques das mesas natalícias. De facto, no território, temos um número significativo de lagares de azeite e uma área de olivais que tem vindo a crescer, mantendo-se sempre um equilíbrio entre os olivais modernos e tradicionais. Além disso, temos, também, uma ligação cultural muito forte ao azeite, com mais de dois mil anos”.
As paisagens, o património e a história, os sabores de um azeite distintivo e único no Mundo são, assim, as raízes da Rota que traz uma mão cheia de experiências para viver e sentir, sendo que “com estas propostas turísticas propomos aos visitantes que sigam num roteiro natural e patrimonial riquíssimo em que o azeite se cruza com outros ativos riquíssimos, tais como, os rios Tejo e Zêzere, as serras da Gardunha, Talhadas e Malcata, entre outros”.
A Rota do Azeite Beira Baixa dá a conhecer um azeite ímpar, alguns pratos tradicionais distintivos da região, os restaurantes onde podem ser degustados e, também, as inúmeras experiências turísticas existentes ligadas ao azeite e dá ainda a sugestão de um roteiro de três dias. Desde arregaçar as mangas e fazer o próprio azeite, começando na apanha da azeitona e seguindo até a um lagar tradicional ainda em laboração; a um passeio por paisagens que se prolongam até ao horizonte com oliveiras centenárias e milenares, a lagares que hoje são museus e, claro, uma mão cheia de propostas gastronómicas únicas e identitárias… há muito para descobrir. Os visitantes, passam, assim, a ter num único documento toda a informação compilada sobre esta temática. As brochuras estarão disponíveis em postos de promoção locais estratégicos e disponíveis on-line.
A CIMBB faz um “balanço muito positivo” da ação de charme com os jornalistas, com João Carvalhinho a salientar que “Lisboa é um mercado importantíssimo para emissão de turistas para o nosso território e, neste sentido, optou-se por fazer esta ação fora de portas. Tivemos presente um conjunto muito relevante de meios de Comunicação Social, pelo que estamos com uma elevada expectativa que esta rota chegue ao maior número de Portugueses possível e que estes pensem não só em provar o Azeite da Beira Baixa, mas também numa visita ao território nesta época”.
Comandados pelo chef Miguel Mesquita, os jornalistas meteram literalmente as mãos na massa e confecionaram os seus próprios pratos. A viagem gastronómica foi pelas memórias e sentidos, numa experiência gastronómica que começou com uma prova de azeites promovida pela Associação de Produtores de Azeite da Beira Interior (APABI) e que contou com alguns dos pratos mais identitários da Beira Baixa, bem regados com azeite e com uma pitada de criatividade e inovação proporcionadas pelo chef Miguel Mesquita.
Na verdade, as ofertas gastronómicas da Beira Baixa foram o ponto de partida para contar histórias e partilhar com a Comunicação Social um conjunto de tradições genuínas. À mesa a Tiborna e a Lagarada avivaram os tempos de lavoura, em que os lagares se tornavam na segunda casa das pessoas. Eram tempos de trabalho, sim, mas também de encontro e convívio. Os trabalhadores juntavam-se e regavam o pão ou o bacalhau com o azeite acabado de fazer, ainda quente. Tradições, essas, que são, ainda hoje recriadas em inúmeros restaurantes da Beira Baixa e que, agora, estão reunidas numa única brochura.

14/12/2022
 

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