Câmara de Ródão faz balanço da atribuição de bolsas de estudo
A Câmara de Vila Velha de Ródão, desde que foi instituída a atribuição de Bolsas de Estudo a Estudantes do Ensino Superior do Concelho, no ano letivo 2011-2012, até à atualidade, segundo é avançado, já investiu 143.326,72 euros na disponibilização deste apoio social. Uma medida que abrangeu 159 candidatos e quase duplicou nos últimos anos, o que deixa muito satisfeito o executivo municipal, que vê nela um instrumento ao serviço do “desenvolvimento da região”.
Ao abrigo do regime geral, podem candidatar-se às bolsas de estudos atribuídas pela Câmara de Vila Velha de Ródão os alunos que frequentem qualquer instituição de Ensino Superior e preencham os requisitos gerais de admissão previstos no Regulamento Municipal de Atribuição de Bolsas de Estudo a Estudantes do Ensino Superior. A autarquia paga um valor pecuniário variável consoante o rendimento do agregado familiar e divido em três tranches de igual valor.
Para além do regime geral, como resultado de um protocolo estabelecido entre a autarquia e o Instituto Politécnico de Castelo Branco (IPCB), os alunos inscritos pela primeira vez, no primeiro ano de um curso superior naquela instituição, podem candidatar-se também a uma bolsa de estudo que corresponde ao valor total das propinas desse ano letivo e independente do rendimento do agregado familiar.
Desde que foi criado, já foram entregues ao abrigo do Regulamento Municipal de Atribuição de Bolsas de Estudo a Estudantes do Ensino Superior 34 bolsas de estudo a alunos do Concelho que frequentaram pela primeira vez o primeiro ano de um curso superior no Politécnico, num total 27.920,20 euros, tendo sido igualmente atribuídas 125 bolsas de estudo aos restantes alunos que frequentam o Ensino Superior, o que se traduziu num valor global de 115.426,52 euros.
Ao longo dos últimos 12 anos letivos, esta medida representou um investimento médio de 820 euros por candidato, no que respeita às bolsas atribuídas ao abrigo do protocolo instituído com Politécnico, e um investimento médio de 923 euros por aluno no que respeita às restantes situações e instituições de Ensino Superior. Nos últimos anos, a autarquia praticamente duplicou o valor das bolsas atribuídas, passando de valores médios que rodavam os 10 mil euros, para os quase 20 mil euros, de modo a abranger um maior número de alunos do Concelho.
O presidente da Câmara, Luís Pereira, realça que “o número de alunos candidatos às Bolsas de Estudo atribuídas pelo município tem aumentado significativamente nos últimos anos, o que nos deixa muito satisfeitos, já que isso significa que há cada vez mais jovens a apostar na melhoria das suas qualificações, através da frequência do Ensino Superior, e que as eventuais dificuldades económicas e sociais que possam sentir não são um entrave ao acesso ao Ensino Superior. Este é um cenário extremamente positivo para o Concelho, já que significa que teremos jovens mais qualificados no futuro, que esperamos que aqui se possam fixar com as suas famílias e encontrar emprego, contribuindo assim para o desenvolvimento da região. Este é o objetivo do investimento que a Câmara tem feito nesta área e a que pretendemos dar continuidade nos próximos anos”.