NA ÁREA DA AGRICULTURA
Castelo Branco recebe vice-presidência da CCDR Centro
Castelo Branco vai receber a vice-presidência da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro (CCDR Centro) na área da agricultura, na sequência da reorganização das comissões de coordenação e desenvolvimento regional (CCDR) que passam a ser institutos públicos de regime especial, com autonomia jurídica, administrativa, financeira e património próprio, bem como a ter um presidente e quatro vice-presidentes, sendo que, além disso, os serviços das atuais direções regionais de agricultura serão integrados nas CCDR.
O presidente da Câmara de Castelo Branco, Leopoldo Rodrigues, adianta que isto se verifica na sequência de “uma primeira reunião com a ministra da Coesão Territorial, Ana Abrunhosa, dia 17 fevereiro, em que esteve também presente a presidente da Câmara de Mirandela, Júlia Rodrigues, na qual manifestamos à senhora ministra a nossa preocupação no que respeita à reorganização das CCDR, hoje instituto, e é a integração dos serviços da agricultura que estavam em Castelo Branco e em Mirandela”.
Um encontro, em que como avança o autarca “a ministra se mostrou sensível àquilo que eram as nossas preocupações e ficou de ver o enquadramento e de marcar uma nova reunião”.
Segunda reunião que se realizou em Mirandela e que contou também com a presença da presidente da CCDR Centro, Isabel Damasceno, e do presidente da CCDR Norte, António Cunha, sendo “discutidas as várias possibilidades para resolver a situação”, com Leopoldo Rodrigues a afirmar que “a senhora ministra, entretanto, informou-me que aquilo que tínhamos na altura conversado como uma boa possibilidade, que era que um dos vice-presidentes da CCDR, ligado à agricultura, ficasse onde atualmente se situa a sede da Direção Regional de Agricultura e Pescas do Centro (DRAPC) e foi isso que a senhora ministra me informou, que tinha já sido acordado e estará protocolado para legislar, para se concretizar”.
Leopoldo Rodrigues avança que a vice-presidência da CCDR “provavelmente ficará instalada no edifício da DRAPC, ou noutro edifício, de acordo com aquilo que for considerado pela CCDRC”, até porque, “a CCDRC tem instalações em Castelo Branco (na Rua João de Deus)”, embora seja da opinião que “não acredito que a vice-presidência fique naquelas instalações”. Seja qual for a decisão, o autarca avança que “a própria Câmara está disponível para encontrar uma solução adequada, no caso daquelas instalações atualmente utilizadas pela DRAPC serem necessárias ou não serem suficientes”.
Outro ponto destacado por Leopoldo Rodrigues é que “há também um compromisso por parte da senhora ministra que Castelo Branco não perderá trabalhadores, nem serviços, por via desta reorganização”.
Perante isto, o autarca sublinha que “temos aqui uma notícia importante, uma vez que é um vice-presidente que será afeto à área de agricultura, vice-presidência que terá aqui sede, e temos também por parte da senhora ministra a declaração de princípio que não iremos perder funcionários, nem iremos perder serviços”.
Questionado se esta reorganização é benéfica para Castelo Branco, Leopoldo Rodrigues assegura que “sim” e realça que “ao contrário daquilo que alguns auguravam, que Castelo Branco estava a perder influência, estava a perder capacidade, isto vem demonstrar aquilo que é a força de Castelo Branco”, bem como frisa que “o facto desta vice-presidência reforçar aquilo que é a presença da administração pública, neste caso não é pública é um instituto público, mas de cargos de direção e também de decisão importantes em Castelo Branco”.
António Tavares