Edição nº 1812 - 4 de outubro de 2023

NA ASSEMBLEIA MUNICIPAL
Dois anos de mandato autárquico em balanço

O SEMPRE – Movimento Independe, pela voz de Armando Ramalho, fez, na Assembleia Municipal realizada na passada quarta-feira, 27 de setembro, um balanço dos dois anos do mandato autárquico. Armando Ramalho começou por referir que “a 15 de outubro a Câmara completou dois anos de mandato”, para se focar nos “aspetos mais inconseguidos” e apontar que a “Câmara responde pior às necessidades dos Albicastrenses; a mudança da estrutura orgânica é morosa; o tempo longo de reação ao que se quer fazer e as promessas do programa eleitoral irrealista que estão por cumprir”, dando como exemplo “a construção de 100 casas por ano”. Pontos aos quais acrescentou que “em dois anos não se conhecem obras estruturantes; a fraca execução orçamental de 2022 e não vislumbramos qualquer estratégia de desenvolvimento para o Concelho”.
Opinião que foi reforçada por João Ribeiro, do Chega, ao avançar que “temos festas de vento em popa, que é a única coisa que vemos feita no Concelho. A obra perece que está parada. Obras de fundo não vemos”.
A estas críticas, o presidente da Câmara, Leopoldo Rodrigues, respondeu que no respeitante ao plano eleitoral “estamos a cumprir, num horizonte de quatro anos”.
Tudo, para mais à frente afirmar que “tomamos posse a 15 de outubro e desde então avançamos com a Escola a Tempo Inteiro, as refeições para os alunos, devolvemos três por cento do IRS, solucionamos o problema da Dielmar, o Tribunal Central Administrativo vem para castelo Branco e também queremos que o seja criado um Julgado de Paz, temos o Mobicab e o transporte flexível, já abriram duas unidades de saúde familiar (USF) e vai ser criada mais uma, bem como o Centro de Estudos Gastronómicos”, entre outros.
E em matéria de obra a fazer Leopoldo Rodrigues afirmou que “vamos avançar com o Complexo Funerário, com um projeto da autoria de Siza Vieira, vamos requalificar o Bairro do Grilo e também o Ribeiro das Perdizes, a Rua de Santiago, o antigo quartel da Guarda Fiscal, a Rua Dadrá e a Rua dos Bombeiros Voluntários, o Largo da Eira e as ruas adjacentes, no Retaxo. Na Escola Nuno Álvares está a ser construída a cozinha pedagógica e a proceder-se ao calcetamento exterior, vamos requalificar a praça do centro cívico, vamos construir a bancada da pista de atletismo e avançar com o açude do Pomar e requalificar a estrada entre São Vicente da Beira e Casal da Serra”. Obras a que acrescentou, entre outras, “um edifício de habitação a custos controlados”, sem esquecer que “estamos a rever o Plano Diretor Municipal (PDM) e o Plano Geral de Urbanização (PGU) e o documento da estratégia local de habitação (ELH) será enviado para o Instituto da Habitação e Reabilitação Urbana (IHRU) esta semana”.
E com a atenção centrada na Zona Histórica de Castelo Branco afirmou que “vamos avançar com a requalificação de casas”, sublinhando que “para a Zona Histórica há uma intervenção planeada que não será num ano ou dois”.
Tudo isto, para vincar que se está a meio do mandato.
António Tavares

04/10/2023
 

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