ORGANIZAÇÕES DA CONFRARIA IBÉRICA DO TEJO E DA BIBLIOTECA
Biblioteca de Ródão destaca mostra do Tejo e obra de Adelaide Salvado
A Biblioteca Municipal de Vila Velha de Ródão inaugurou, dia 22 de fevereiro, a exposição Tejo Acima - Memórias Antigas, organizada pela Confraria Ibérica do Tejo, e apresentou o livro Contributos para um Catálogo Bibliográfico de Maria Adelaide Salvado.
Presentes na inauguração da exposição, o presidente da Confraria Ibérica do Tejo, João Serrano, e o presidente da Câmara de Vila Velha de Ródão, Luís Pereira, destacaram a importância de trabalhos como o que levou à criação desta mostra para o desenvolvimento de dinâmicas em torno do Rio Tejo, que incluam as vivências do passado e suas memórias.
Patente até 30 de abril e acompanhada de um catálogo editado pela Confraria, a exposição dá a conhecer fotografias antigas, do fim do século XIX até às décadas de 60 e 70 do século XX, recolhidas junto de câmaras municipais ribeirinhas do Tejo, de Portugal e de Espanha, e também documentos bibliográficos e artísticos organizados e apresentados pela Biblioteca Municipal de Vila Velha de Ródão.
A segunda parte do programa decorreu em torno da publicação Contributos para um Catálogo Bibliográfico de Maria Adelaide Salvado, coordenada pela investigadora Lurdes Cardoso, organizada pela Biblioteca Municipal de Vila Velha de Ródão e editada pela Câmara de Vila Velha de Ródão. Pretendeu-se com a obra difundir e valorizar as qualidades da investigação e da escrita de Maria Adelaide Salvado, que, como é realçado, “tem contribuído de forma extraordinária para dar a conhecer, do ponto de vista antropológico e geográfico, a região da Beira Baixa”.
Isso mesmo é revelado no conteúdo do livro, que reúne 26 sinopses de livros escritos por Maria Adelaide Salvado; excertos de 77 artigos publicados pela mesma autora em revistas especializadas e separatas; títulos e datas de 26 artigos divulgados nos meios de Comunicação Social; títulos e datas de 39 conferências e de 15 apresentações de livros feitos pela geógrafa.
No final do texto introdutório do livro Lurdes Cardoso e Graça Batista escreveram que “terminamos com um agradecimento a Maria Adelaide Salvado por ter olhado, uma vida inteira, para o rosto do outro, o de perto e o de longe, e nos convidar a fazer o mesmo, seguindo o caminho das raízes”.