26 de dezembro de 2018

João Belém
OS ROBÔS E O NOSSO FUTURO …….

A Inovação distingue os Líderes dos seguidores
Steve Jobs

O desenvolvimento da tecnologia e a massificação das máquinas (robôs) vai certamente revolucionar o nosso mundo do trabalho.
Mas, se por um lado isso pode significar um aumento na nossa qualidade de vida e por consequência na produtividade, o reverso da medalha tais como menos empregos e possivelmente maior desigualdade social pode trazer-nos alguns problemas sociais.
Penso que somos capazes de nos adaptar a esta nova realidade se assim o quisermos fazer. Acredito que não vale a pena travarmos o avanço da tecnologia nem tão pouco salvar os empregos que em breve serão das máquinas. O que é preciso é encontrar novas formas de adaptar a nossa economia e sistema social, sintetizando, a nossa vida.
A inovação tecnológica sempre pôs em causa o status quo. Segundo António Moniz professor da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade Nova de Lisboa, a automação começou na Revolução Industrial no século XVIII. “ Os teares tradicionais foram substituídos por maquinas, permitindo produzir têxteis em grande quantidade.” Refere ainda o autor no seu livro “Robótica e Trabalho” que” hoje já falamos de equipamentos mais complexos, com capacidades cognitivas, que ainda assim são limitadas. Temos robôs que conseguem colocar rodas em automóveis mais depressa que os humanos e algoritmos que avaliam o perfil de clientes para que os bancos percebam se é ou não seguro atribuir-lhes um crédito bancário.”
Mas se refletirmos, a tecnologia sempre nos tornou melhor e nesse sentido poderemos prever um futuro com menos postos de trabalho, mas com as nossas vidas mais dedicadas a atividades artísticas, académicas e solidárias, humanizando mais as nossas atividades, coisa que gradualmente, devido às solicitações do dia-a-dia fomos deixando de fazer.
As máquinas estão a ficar até com os empregos altamente qualificados, e não apenas com os dos funcionários que têm baixa educação. Isto será um grande desafio para nós. Nos próximos anos, muitos empregos desaparecerão. Com a crescente automação a tendência é para que algumas profissões desapareçam. Um estudo do Fórum Económico Mundial, publicado em setembro passado, prevê que em 2025 mais de metade dos empregos esteja nas mãos de máquinas, uma percentagem quase duas vezes superior à que se verifica em 2018 (29%). As tarefas mais simples e muitas vezes mal pagas , serão as primeiras a extinguir-se , considera António Moniz no seu livro anteriormente referido.
Vamos ter de nos preparar para isto e pensar como iremos adaptar a nossa economia e a nossa sociedade a este novo mundo.
A tecnologia sempre nos deixou melhor. Isso continuará a ser uma verdade mas teremos de adaptar a economia e os sistemas sociais a essa nova realidade. Um dia, a IBM disse: “Os computadores só podem fazer aquilo para que são programados.” Já não é assim… Os computadores pensam? Os computadores agora aprendem sozinhos. Já não precisam de ser programados passo a passo. E esta aprendizagem das máquinas é a tendência mais importante do momento e não acontece apenas porque o software está a ficar melhor. Acontece porque agora há imensos dados que o software inteligente pode processar e, a partir dele, aprender.
Aguardemos com bom senso …….

26/12/2018
 

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